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IFPA promove I Encontro da Rede Observatório do Mundo do Trabalho

  • Publicado: Quinta, 14 de Junho de 2018, 16h31
  • Última atualização em Quinta, 14 de Junho de 2018, 16h31
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A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) deu mais um passo na consolidação do Programa Rede Observatório do Mundo do Trabalho (OMT). Ontem o Setor de Egressos e Observatório do Trabalho (Seot), vinculado à Proex, realizou o I Encontro da Rede OMT, com o objetivo de subsidiar a implantação dos Observatórios Locais nos campi. A reunião aconteceu no Auditório do Centro de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (CTEAD) da Reitoria e trouxe uma programação composta por mesas de comunicações orais e apresentações sobre diversos temas ligados ao assunto.

A Rede OMT visa congregar todas as atividades a serem implementadas pelos campi por meio da atuação dos OMT’s Central e Locais, juntamente com os grupos de pesquisa a eles vinculados. Trata-se de um programa constituído por um conjunto de ações estratégicas, táticas e operacionais, a serem desenvolvidas por um universo de projetos, atividades, eventos, entre outros, que devem fazer parte da rotina extensionista do IFPA, além de integrar-se ao conjunto de ações de ensino, pesquisa e avaliação institucional.

“A Rede que estamos construindo vai nos ajudar a entender melhor essa relação entre instituição e setores produtivos, os arranjos produtivos locais. Nós precisamos ter esse olhar enquanto profissional que estamos formando, cidadão que estamos formando e qual a contribuição que ele pode dar em relação ao mercado de trabalho. E não somente isso, nós precisamos ter também um olhar em relação às pesquisas geradas a partir dos OMT’s locais de cada campus, precisamos verificar se nós estamos cumprindo nossa missão institucional, como nós estamos atendendo nosso público”, explicou o Pró-Reitor de Extensão do IFPA, Fabrício Alho.

Além do Observatório Central, na Reitoria, composto pelas Pró-Reitorias, Diretorias Sistêmicas e Assessoria de Comunicação, haverá um Observatório Local em cada campus, vinculado a um grupo de pesquisa, cuja função é olhar para o município e para área de abrangência do campus, a fim de atender às capilaridades que existem em decorrência da dimensão do estado. Os resultados gerados pelos grupos de estudo vão subsidiar as políticas institucionais, como, por exemplo, a decisão para oferta de novos cursos ou revisão dos cursos já existentes.

“Não podemos descartar, por exemplo, a questão dos nossos povos tradicionais. Em Abaetetuba, muitos alunos são das ilhas, nós temos em Marabá Industrial turmas formadas por indígenas e quilombolas, então a gente precisa levar em consideração uma série de variáveis, para que nós possamos utilizar esses resultados gerados pela OMT nas tomadas de decisões, a fim de que as estratégias institucionais, ao serem definidas, sejam baseadas nesses indicadores, nesses insumos”, destaca Fabrício Alho.

Os campi de Abaetetuba, Conceição do Araguaia, Marabá Industrial e Parauapebas já contam com OMT’s Locais instalados, os demais campi ainda estão em processo de implementação. Para a Coordenadora de Extensão do Campus Breves, Éssia Romão, o Encontro veio para ajudar na construção do Observatório em Breves. “Esse momento é oportuno, de grande aprendizagem e de sair daqui com estratégias de atuação. O objetivo desse momento é buscar informações, buscar como vai ser a metodologia, como serão os primeiros passos pra gente começar a construir o OMT no nosso campus”, conta a Coordenadora.

O Programa Rede Observatório do Mundo do Trabalho foi criado para institucionalizar a política sobre o OMT no Instituto. As diretrizes e a estrutura de funcionamento do Programa foram definidas pela Resolução N° 483/2017 – Consup/IFPA. Já o Setor de Egressos e Observatório do Trabalho (Seot) está ligado à Pró-Reitoria de Extensão, cabe ao Seot pensar, desenvolver e acompanhar ações e projetos que envolvam a relação institucional entre Educação e Trabalho.

 Texto: Lívea Colares | ASCOM IFPA Reitoria

 

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