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PROEN realiza II Encontro das Equipes Pedagógicas do IFPA

  • Publicado: Quarta, 16 de Novembro de 2016, 19h29
  • Última atualização em Quarta, 16 de Novembro de 2016, 19h34
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Começou nesta quarta-feira, dia 16, o II Encontro das Equipes Pedagógicas do Instituto Federal do Pará, promovido pela Pró-Reitoria de Ensino – PROEN. O evento acontece no Campus Belém e reúne os profissionais de diversas áreas que atuam na coordenação pedagógica dos diversos campi da instituição. As palestras também estão sendo exibidas, ao vivo, pelo Portal do IFPA.

Na abertura do evento, estiveram presentes o Magnífico Reitor Cláudio Alex da Rocha, a diretora de ensino do Campus Belém Laura Helena barros da Silva e a pró-reitora de ensino Elinilze Guedes Teodoro. “Com esse encontro, esperamos dar sequência ao trabalho permanente de acompanhamento da atividade pedagógica do estudante. Nosso objetivo é sempre alcançar e ofertar a educação de qualidade, que está prevista na nossa missão institucional. E tudo isso que estamos fazendo agora é voltado para nosso aluno”, afirmou Cláudio Alex.

O objetivo do encontro é capacitar os servidores para acompanhamento das políticas de ensino e da atual legislação do ensino, socializar e discutir acerca dos documentos institucionais, promovendo a troca de experiências, bem como discussões sobre as mudanças no Ensino Médio. Dessa forma, as atividades do evento tratam de temas como trabalho pedagógico multidisciplinar, assistência de alunos, o ensino integrado e a reforma do Ensino Médio, planos de permanência, educação a distância, história e política da Educação Profissional, entre outros.

“A Educação Profissional é uma temática que envolve muita interface com outras áreas. É sempre muito desafiante. O encontro cumpre esse papel: de que possamos ter um momento regular de nos qualificarmos para os nossos próprios desafios”, explica a pró-reitora Elinilze Guedes Teodoro.

No total, foram 54 inscritos no evento, que representaram os campi de Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Tucuruí, Bragança, Altamira, Itaituba e Conceição do Araguaia, além da audiência via internet no Portal IFPA. A pró-reitora de ensino comemorou a ampla participação das equipes pedagógicas. Segundo ela, a partir das dificuldades percebidas, foi planejado manter o encontro por sua importância à instituição, porém com “uma estratégia que funcionaria mais a distância. O que nos impactou foi a quantidade de pessoas que vieram presencialmente participar do encontro nesse contexto de cortes e de restrições orçamentárias que temos vivido”.

Palestras

Na primeira manhã do evento, foram discutidos o “Trabalho Pedagógico Multidisciplinar”, ministrado por Renata Almeida e Juliana Baia, servidoras da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará; e “Ensino Integrado, Reforma do Ensino Médio e Base nacional Comum”, pelo professor Ronaldo Araújo, também da UFPA.

Renata Almeida é coordenadora de Educação Inclusiva e Juliana Baia é psicóloga integrante da equipe pedagógica da EA/UFPA. Assim, as palestrantes dividiram com o público suas experiências e a importância de uma equipe multiprofissional que envolva, além de técnicos de educação e professores, alunos e a família.

“Acho de fundamental importância esse trabalho conjunto, com vários seguimentos que tratam o humano em si. A escola não trabalha só com o conhecimento. A escola também já está sendo compreendida recentemente nessa formação do ser humano, não só do cérebro humano. Então, família, sociedade, escola e área acadêmica, têm que ser conduzidas de forma integrada, buscando o máximo de harmonia possível”, explica Renata. “Não é só o aluno que está matriculado, é a família toda”, conclui Juliana.

Já Ronaldo Araújo levantou as recentes mudanças no Ensino Médio. O professor trouxe apontamentos e críticas à Medida Provisória nº 746/2016, que institui alterações significativas ao currículo básico do Ensino Médio no Brasil. Ronaldo esclareceu o impacto que tal legislação traz para os estudantes e para as escolas, lembrando que a nova MP já é lei e que altera a legislações já consolidadas, como a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) e a Lei do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb). “Em nome da ‘educação integrada’, o governo propõe o fatiamento do Ensino Médio. A maior diversificação/diferenciação escolar numa sociedade de profundas desigualdades significa agudizar os processos de exclusão dos jovens mais vulneráveis”, avalia.


Texto: Íris Jatene - IFPA
Confira as fotos do evento. Clique AQUI
 
 
 
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