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SICTI & SIMIT 2018 | Palestra discute a formação crítica do estudante e pesquisador

  • Publicado: Sexta, 21 de Setembro de 2018, 11h33
  • Última atualização em Terça, 25 de Setembro de 2018, 17h53
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Em seu terceiro dia de programação, o X Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação (Sicti) do Instituto Federal do Pará (IFPA) realizou, na manhã de ontem (20), mais uma palestra. O tema dessa vez foi “A importância das Ciências Humanas na formação crítica do pesquisador e a reforma do ensino médio”, discutido pelo Professor Dr. Gustavo Henrique Barbosa, do IFPA Campus Belém.

O Professor falou sobre a dicotomia entre as artes liberais e as artes mecânicas, fenômeno que persistiu desde o mundo antigo, passando pelo renascimento e tomando novas formas no decorrer do tempo, como a divisão entre o “homem bom”, voltado para a intelectualidade e os escravos, responsáveis pelo trabalho manual. Segundo o palestrante, o reflexo disso pode ser percebido até hoje, quando alunos do curso técnico procuram o ensino superior para ocupar cargos de liderança, desprezando assim o trabalho manual, considerado de menor valor.

Logo depois, o Professor Gustavo Barbosa traçou a trajetória histórica da dualidade entre o saber e o fazer na educação profissional do Brasil, destacando que os Institutos Federais não devem apenas preparar mão de obra qualificada para o mercado de trabalho, mas profissionais críticos, autônomos, reflexivos e comprometidos com o mundo do trabalho. Para isso, o palestrante defendeu que é preciso uma formação integral, a partir da pesquisa e da pedagogia ativa, formando profissionais que identifiquem problemas e sejam propositivos, modelo que já é adotado pelos Institutos Federais.

“Nós aqui dentro do IFPA formamos cidadãos críticos, participativos, reflexivos, formamos sujeitos capazes de diagnosticar os problemas do seu território, propor soluções, inovações que sejam criativas e daí vem a importância das ciências humanas dentro do nosso Instituto, dentro da pesquisa. No Instituto Federal nós formamos alunos para transformar a realidade, para conhecer essa realidade, é por isso que sociologia, história, artes devem estar presentas no ensino, devem estar presentes na pesquisa e também na extensão”, destacou o Professor.

A palestra ainda trouxe alguns dados sobre o desenvolvimento humano no município de Parauapebas e a relação com a educação. Para o aluno do Campus Tucuruí, Quefrem Amorim, a discussão despertou o interesse por estudar o seu entorno. “A parte que eu achei mais interessante foi a parte que ele mostrou os dados da cidade de Parauapebas, todos aqueles dados de índice de desenvolvimento, renda per capita. Eu não sou daqui, eu sou do Campus de Tucuruí, a palestra me fez perceber que eu nunca pesquisei esses dados da minha cidade e isso me fez refletir que devo tentar pesquisar e ver se consigo mudar a realidade talvez da minha cidade, através desses índices de desenvolvimento, ver o que está dando errado e pensar em uma solução”, contou o estudante.

Texto: Lívea Colares | ASCOM IFPA Reitoria

 

 

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