IFPA implanta cinco usinas fotovoltaicas
Cinco unidades do Instituto Federal do Pará (IFPA) passaram a contar com usinas solar fotovoltaica conectadas direto ao sistema da Equatorial e a energia gerada será compensada na conta de luz de todas as unidades do Instituto. O objetivo é produzir energia limpa, renovável, reduzir gastos públicos com consumo de eletricidade e contribuir com o meio ambiente. O funcionamento e desempenho do sistema fotovoltaico podem ser acompanhados pelos engenheiros do instituto em tempo real via internet ou por aplicativo de celular.
Ao todo foram instalados 2.710 módulos fotovoltaicos, um investimento foi R$ 5.031.765,89 (cinco milhões, trinta e um mil, setecentos e sessenta e cinco reais e oitenta e nove centavos) e tem por objetivo gerar cerca de 100 MWh mensal. A previsão é que o parque solar esteja em pleno funcionamento no final de janeiro de 2021. A expectativa é que o IFPA consiga economizar e redirecionar para outras áreas os recursos atualmente destinados às despesas com energia elétrica, que é da ordem de R$ 500.000 mensais.
A economia esperada é de cerca R$ 45.000 mensais, o que corresponde a 9% de redução da conta de luz. As placas foram instaladas nas unidades de Ananindeua, Belém, Catanhal, Vigia e Reitoria. A escolha das unidades a receber as placas solares observou critérios como: consumo energético, demanda contratada, área disponível para instalação das placas, a insolação disponível ao longo do ano e logística.
A empresa responsável pelas etapas de projeto, fornecimento, instalação e comissionamento dos sistemas é a "MTEC Comércio e Serviços de Instalações Técnicas LTDA". O processo de montagem das usinas teve início em julho de 2021. Os campi Ananindeua, Castanhal e Vigia receberam 216 módulos cada um. Na Reitoria foram instalados 558 módulos e no campus Belém 1504 módulos. O engenheiro Duaymy Bruno Rodrigues Goes, membro da equipe da Diretoria de Engenharia e Infraestrutura do IFPA, explica que a usina do Campus Belém representa 55,50% do percentual do parque solar do Instituto. Todas as unidades estão conectadas à rede, à exceção do IFPA Campus Belém. “Lá, a instalação já está finalizada, mas resta a aprovação do ponto de conexão da concessionária que se espera estar efetivada até janeiro de 2022”.
Desde 2018 o IFPA vem realizando uma série de estratégias sustentáveis por meio das ações da Comissão Central de Meio Ambiente, responsável pela articulação das propostas dos 18 campi. O parque fotovoltaico vem para se soma a estas iniciativas no sentido de produção de energia limpa e renovável.
Programa EnergIF
A ação de implantação das usinas fotovoltaicas faz parte do Programa para o Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Programa EnergIF) instituído pela Portaria Nº 941, de 11 de novembro de 2020. Este programa é resultante de ações iniciadas em 2016 com a assinatura do Memorando de Entendimento (MoU) firmado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) que visava a oferta de educação profissional e tecnológica no campo de energias renováveis e eficiência energética pela Rede Federal (RFEPCT). Em 2018, a Portaria Nº 12/Setec/MEC criou para dar suporte ao EnergIF os Grupos de Trabalho (GTs) para coordenar a discussão do tema na Rede Federal. Hoje são seis grupos: I –Biogás e Biometano; II – Energia Solar Fotovoltaica; III – Energia Eólica; IV – Eficiência Energética – Subárea Indústria; V – Eficiência Energética – Subárea Edificações; e VI – Biocombustíveis e Eletromobilidade.
Os recursos para a instalação do parque solar são provenientes de projeto aprovado pelo IFPA junto ao Ministério da Educação (MEC), que liberou R$ 60 milhões para a aquisição e instalação de 852 usinas fotovoltaicas em 38 institutos federais, dois centros de educação tecnológica (Cefet) e mais o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
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