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Reitor do IFPA assume presidência do Conif

  • Publicado: Quarta, 16 de Fevereiro de 2022, 17h48
  • Última atualização em Quarta, 16 de Fevereiro de 2022, 17h48
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O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) está sob nova direção. A Diretoria Executiva, eleita para a gestão 2022, foi empossada na manhã de ontem, 15 de fevereiro, às 11h, durante solenidade virtual transmitida para toda a comunidade acadêmica da Rede Federal. Durante o ano de 2022, o cargo de presidente será ocupado pelo reitor do Instituto Federal do Pará (IFPA), Claudio Alex da Rocha. Essa é a primeira vez que um representante da Região Norte será presidente do Conselho. O pleito ocorreu em novembro de 2021, durante a 106ª Reunião Ordinária do Conif, em Brasília, e a votação foi feita de forma online.

Claudio Alex da Rocha possui graduação em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade da Amazônia (Unama), mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Computação Aplicada pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Claudio Alex ingressou no Instituto no dia 02 de maio de 1994, como professor. Foi Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional do IFPA e, paralelamente, Coordenador de Desenvolvimento Institucional do Conif, também foi membro da diretoria do Conselho duas vezes, atuando como vice-presidente de Relações parlamentares e Diretor Financeiro. Em 2015, iniciou o primeiro mandato como reitor do IFPA e, atualmente, está em seu segundo mandato.

A diminuição das desigualdades regionais é uma das pautas na gestão de Claudio Alex. “Por serem contemporâneas, as instituições estão em constante processo de modernização, acompanhando os arranjos produtivos locais e contribuindo para mudar a realidade de comunidades em regiões vulneráveis de nosso País. Assim, nosso plano de trabalho prevê debates e ações para a diminuição das desigualdades e assimetrias regionais, com discussões sobre temas como o ‘custo amazônico’. Também estão em pauta a expansão e consolidação de parcerias nacionais e internacionais; o estabelecimento de uma relação mais próxima entre o CONIF, as Câmaras Temáticas e os seus Fóruns assessores, bem como com o Poder Executivo, o Congresso Nacional e com a Sociedade”, afirmou o reitor do IFPA.

Outro fato inédito na nova Diretoria Executiva do Conselho é que as quatro vice-presidências estão sendo ocupadas por mulheres. A vice-presidência de Assuntos Acadêmicos foi assumida pela reitora do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), Maria Leopoldina Veras Camelo; para vice-presidente de Relações Parlamentares, foi eleita a reitora do Instituto Federal Farroupilha (IFFar), Nídia Heringer; a nova vice-presidente de Relações Institucionais é a reitora do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Deborah Santesso Bonnas; e a titular da vice-presidência de Assuntos Administrativos é a reitora do Instituto Federal de Brasília (IFB), Luciana Miyoko Massukado. A diretoria do Conif é composta por um representante de cada uma das cinco Regiões do Brasil, a fim de conferir mais representatividade e pluralidade à gestão do Conselho.

Maria Leopoldina Camelo falou sobre a importância de abarcar todo o Brasil, prezando pela riqueza histórica e cultural do país. “Nós temos, enquanto profissionais da educação que constituímos o Conif, que constituímos a Rede Federal, que seguir com uma busca incansável por uma educação de qualidade, gratuita, que preconize os conhecimentos, os saberes do nosso povo, das nossas histórias e raízes, dos mais diversos e distantes lugares deste imenso país. Nós precisamos seguir convictos de que há necessidade de, a cada dia, aprimorarmos as políticas públicas que possibilitem permanentemente o acesso, a permanência e a saída exitosa dos nossos jovens e adultos das mais de 640 unidades que compõem a Rede Federal”, destacou a vice-presidente de Assuntos Acadêmicos.

Luciana Massukado falou sobre os desafios orçamentários na gestão e no funcionamento diário das instituições. “Mesmo com a redução orçamentária, a Rede Federal tem se mantido firme no seu propósito de levar educação de qualidade para os mais de 600 municípios brasileiros em que a gente tem uma unidade. Isso só é possível porque trabalhamos em rede, investimos na maioria dos processos de gestão, com apoio imprescindível dos nossos fóruns, que nos subsidiam com estudos e pareceres técnicos, compartilhamos de boas práticas, trocamos experiências bem-sucedidas e temos conquistado diversos prêmios em nome da Rede Federal e fazemos tudo isso com o orçamento estrangulado. Energia, boa vontade e disposição para fazer mais, nós temos de sobra e continuaremos na luta por um orçamento justo para a educação”, disse a vice-presidente de Assuntos Administrativos.

A vice-presidente de Relações Parlamentares, Nídia Heringer, também afirma que há muitos desafios a serem enfrentados. “Temos grandes desafios metodológicos, pedagógicos, orçamentários e de pessoal, falta muito, mas se são muitas as necessidades, há algo que não falta, a convicção de que para uma nação livre e inclusiva, há que se pensar em qualificar a educação pública, a convicção de que são necessárias políticas públicas nacionais fortalecidas, projetos de leis discutidos nas bases, que consolidem a educação profissional. É imprescindível que o poder executivo esteja presente, em diálogo constante em todas as regiões que são diferentes em muitos aspectos, mas que são rede, e como rede, cada ponto de encontro e de ligação é robustez”, destacou.

A vice-presidente de Relações Institucionais, Deborah Bonnas, destacou alguns dos objetivos propostos. “Incrementar parcerias nacionais e internacionais do Conif, priorizando algumas já existentes, melhorar a interlocução, que também é um anseio das câmaras e dos fóruns, que tem uma grande expectativa de cada vez mais estarem conectadas, fortalecer cooperações bilaterais com Portugal, Espanha, entre outros, implementar a cooperação internacional no âmbito do empreendedorismo e inovação e, principalmente, em programas relacionados a mulheres. Para isso contamos com a colaboração e manutenção de um diálogo com diversas organizações brasileiras, estrangeiras, públicas e privadas, além do apoio e participação de estudantes e servidores da Rede Federal”, enumerou.

O Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), Tomás Dias Sant’Ana também participou da solenidade virtual e parabenizou a nova Diretoria, desejando sucesso na condução do Conselho. “O Conif tem papel fundamental trazendo esse contexto de rede e de todo um trabalho produzido pelos nossos professores e pelos nossos servidores técnicos administrativos, com foco sempre nos nossos estudantes, ou seja, a nossa razão de ser, a nossa razão de estar aqui”, disse. Criado em 24 de março de 2009, o Conselho tem dentre os objetivos a valorização, o fortalecimento e a consolidação dos 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II.

 

 

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