IFPA faz ajustes no PDI 2019-2023
A Comissão Central do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), ciclo 2019 a 2023, realizou uma reunião para deliberar sobre os ajustes solicitados pelo Conselho Superior na Minuta do PDI. As deliberações ocorreram na tarde de quinta-feira, 23 de maio, no auditório do Centro Tecnológico de Educação a Distância (CTEAD), localizado no prédio da Reitoria do Instituto Federal do Pará (IFPA).
Estiveram presentes na reunião o Presidente da Comissão Central do PDI, Raimundo Nonato Sanches; a Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Ana Paula Palheta; a Pró-reitora de Ensino, Elinilze Guedes Teodoro; o Diretor de Avaliação Institucional, Tiago de Oliveira Vieira; a Diretora de Desenvolvimento Institucional, Vanessa Souza Mello; o Diretor de Gestão de Pessoas, Fábio Dias dos Santos; a Coordenadora de Planejamento do Campus Castanhal, Karen Barbosa; o professor representante do Campus Abaetetuba, Rodrigo Riomar; representantes do Campus Belém, Jair Alcindo Lobo de Melo e Laudemir Roberto.
A reunião foi acompanhada, via webconferência, por membros da Comissão Central e das Comissões Locais do PDI 2019-2023, aproximadamente 25 servidores conectados pelo link da RNP: Adriana Lins (Altamira); Celine Silva(Breves); Dilcileno Ferreira (Conceição do Araguaia); Fabiana Coelho (Gabinete da Reitoria); Waldik Silva (Tucuruí); Anderson Walber Barbosa (Tucuruí); Lucas Pereira (Altamira); Maria Buchale (Santarém); Lair Menezes/Gérson Moutinho (Ananindeua); Altiere Souza (Ananindeua); Paulo Santos (Vigia); Camila Vieira (Vigia); Maria de Nazaré Martins (Vigia); Fabrício Medeiros Alho (PROEX); Márcio Carneiro (Marabá Industrial); Gabriela Boer (Bragança); Anaísa Oliveira (Conceição do Araguaia); Romildo Araújo (Breves); Neildes (Marabá Rural); Andreia Lima (Marabá Rural); Marcelo Alves Oliveira (Óbidos); Andreia Conceição Nascimento (Vigia); e Clenildo Ferreira (PRODIN).
Na ocasião, foi deliberado sobre os cursos que serão ofertados pelos Campi nos próximos cinco anos, mudança de nomenclaturas e sobre a necessidade de redimensionamento de alguns indicadores em virtude do orçamento atual. “Existe uma expectativa de ampliação de todas as ofertas de cursos em nossos campi, desde os cursos técnicos presenciais até a modalidade EAD, cursos integrados para jovens e adultos, e cursos superiores. De maneira geral, nos próximos cinco anos, temos a intenção de ampliar nossa oferta em pelo menos 50% da capacidade de atendimento atual, com incremento de vagas devido ao ingresso de novos docentes, ampliação e construção de novos campi. Para que possamos atingir estes novos indicadores, nossa expectativa é muito grande, pois são fruto dos diálogos dos campi com suas localidades”, explica a Pró-reitora de Ensino, Elinilze Guedes Teodoro.
A Coordenadora de Planejamento do IFPA, o campus Castanhal, Karen Tamiles Barreto Monteiro Barbosa, que é membro da Comissão Local e da Comissão Central de desenvolvimento do PDI, esteve presente nesta reunião. “Hoje, o principal ponto foi a lista de cursos. Nos, enquanto comissão, determinamos que os relatórios das Pró-reitorias fossem apresentados aos campi, para que eles pudessem manifestar-se, em 24 horas, sobre as ofertas de cursos. Nós viemos defender todo o trabalho desenvolvido no Campus Castanhal ao longo de pouco mais um ano. Desde março de 2018, iniciamos as tratativas para a construção da lista de cursos que apresentamos para os próximos cinco anos. Temos um incremento de cursos, pois, o Campus ainda não conta com nenhuma pós-graduação lato sensu. Apresentamos também a nossa proposta de doutorado em Desenvolvimento Rural. Para atender às metas institucionais, nós fizemos alterações de cursos subseqüentes em integrados e Proeja”, ressalta Karen.
“Nesta reunião, para este novo ciclo do PDI, a Proppg pode tratar sobre os novos cursos de pós-graduação que vão ser ofertados pelo IFPA. São cursos adequados à localização dos campi, estão atrelados à verticalização do ensino. Os campi vão organizar-se para a oferta do ensino integrado, superior e pós-graduação. Tudo isso, já dando passos para o stricto sensu e fortalecendo o lato sensu que é algo extremamente importante para o nosso Estado”, ressaltou a Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppg), Ana Paula Palheta Santana.
Sobre a impossibilidade de atender a todas as demandas de curso, a Pró-reitora de Ensino explica que há um grande limitador em muitos campi - infra-estrutura e a natureza da instituição. “Às vezes, uma comunidade, ao demandar cursos, não está ciente de qual é a missão da instituição e demanda cursos de ensino fundamental, educação infantil. Mas, não é o alvo de nossa atuação. Nós somos uma instituição voltada à educação profissional. Então, existe um recorte de atuação, não estamos afeitos a trabalhar com todas as áreas. Por história, por tradição, a gente vem constituindo-se em algumas áreas do mundo do produtivo. Estes elementos delineiam e, às vezes, restringem o atendimento das expectativas das comunidades”, ressalta a pró-reitora Elinilze Guedes Teodoro.