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Sicti 2020 encerra com caça ao tesouro e premiações

  • Publicado: Sexta, 13 de Novembro de 2020, 19h34
  • Última atualização em Sexta, 13 de Novembro de 2020, 20h51
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O último dia de programação do XII Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação (Sicti) iniciou com a segunda edição do Desafio Meninas na Ciência. Sete equipes dos campi Cametá, Vigia, Belém, Abaetetuba, Paragominas e Itaituba apresentaram trabalhos desenvolvidos a partir do tema principal do evento. O resultado da competição foi apresentado na Live de encerramento do Sicti, que foi comandada pela Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Ana Paula Palheta e pelo Assessor de Comunicação da Reitoria, João Augusto Rodrigues.

Quem levou o Prêmio Meninas na Ciência foi o projeto do Campus Itaituba, intitulado “Uso do docking molecular para triagem no redirecionamento de fármacos contra a Covid-19”, desenvolvido pela estudante Karolayne de Carvalho e orientado pela docente Liz Carmen Pereira. O Desafio tem o objetivo de incentivar discentes do gênero feminino ao ingresso e permanência na carreira acadêmica nas diversas áreas do conhecimento e evidenciar a vocação técnico-científica feminina em projetos de pesquisa de relevância institucional.

A aluna Aimê Ribeiro, do Campus Cametá, participou da competição e destacou a importância de ter um desafio voltado só para meninas. “Acredito que o Meninas na Ciência é um projeto bastante interessante de inclusão, uma vez que historicamente fomos privadas do meio acadêmico. É algo como uma reparação histórica que nos possibilita mostrar o valor das mulheres não somente como donas de casa, o que é admirável, mas também como seres pensantes e revolucionárias, dotadas de mentes com potenciais extraordinários para mudar o mundo”.

Além do Desafio Meninas na Ciência, a programação também contou com o anúncio dos trabalhos vencedores do Sicti 2020 e os premiados foram anunciados de uma forma inusitada e divertida. Durante a Live de premiação e encerramento do evento, os alunos participaram de uma caça ao tesouro, na qual eles tiveram que seguir pistas nas redes sociais do IFPA, para encontrar os nomes dos três premiados.

O primeiro lugar foi do estudante do Campus Belém, Ruan Alberto Andrade, com o trabalho “Obtenção e caracterização de Biopolímero derivado do óleo de Pracaxi”. O segundo lugar foi de Rayane Caroline Pinto, do Campus Tucuruí, com o “Uso de plantas medicinais em aldeia indígena da etnia Assuriní”. E quem conquistou o terceiro lugar foi a aluna do IFPA Cametá, Aimê Ribeiro, com o trabalho “Visão computacional aplicada na contagem de Alevinos de Acará Bandeira”.

Rayane Caroline Pinto ficou muito feliz com a premiação do seu trabalho e contou que pretende seguir a carreira de pesquisadora e cientista. A estudante também ressaltou a importância do aluno ser apresentado à pesquisa científica ainda no Ensino Médio. “Eu acho que é muito proveitoso, é muito válido, é importante incentivar a pesquisa desde cedo, é importante agregar os alunos a esse meio da pesquisa e da ciência e mostrar pra eles que a gente pode fazer pesquisa, que a gente pode fazer mudança no nosso país através do estudo. É super importante praticar ciência, levar o aluno pro laboratório, ensinar o aluno a manusear as coisas do laboratório. Eu, como aluna e futura professora e pesquisadora, assino embaixo”.

Sicti e Simit 2020

O Sicti 2020 foi promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFPA. Em três dias de evento, a programação contou com uma Conferência de Abertura, três mesas redondas, 26 oficinas, 51 trabalhos apresentados e o Desafio Meninas da Ciência. Esse ano, o evento foi realizado exclusivamente pela internet, por conta da pandemia de Covid-19. No total, foram 827 inscritos no evento, provenientes de todos os campi do Instituto, além de profissionais e estudantes externos.

Beatriz Figueiredo Silva, discente do Campus Belém, participou do evento e ficou muito satisfeita com as oficinas ofertadas. “Eu achei incrível a quantidade de oficinas voltadas para as áreas de humanas e principalmente que abordassem temáticas tão necessárias, como a educação decolonial, que ainda é uma coisa muito difícil de encontrar nas instituições atualmente. Eu fiz a oficina ‘Práticas Educativas não sexistas e antirracistas no Ensino Médio Integrado’, com a professora Natália Cavalcanti e o professor Raymer Rodrigues. Eu amei, eles fizeram abordagens excelentes sobre a temática”.

Além do Sicti, também foi realizado o Simpósio de Inovação e Tecnologia (Simit), que, nessa edição, foi feito em formato de Podcast. Em dez episódios, o Podcast do Simit trouxe vários convidados para falar de temas importantes relacionados à inovação. Para ouvir o Podcast, basta acessar a página do IFPA no SoundCloud (https://soundcloud.com/ifpaoficial/sets/simit-2020-ifpa) ou no Youtube.

 

 

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