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Proppg realiza reunião anual de Grupos de Pesquisa em Paragominas

  • Publicado: Segunda, 23 de Maio de 2022, 15h22
  • Última atualização em Segunda, 23 de Maio de 2022, 15h22
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Com 144 grupos de pesquisas atuantes no Instituto Federal do Pará (IFPA), a Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppg) realizou, de modo presencial, de 18 a 20 de maio, no Campus Paragominas, a V Reunião de Grupos de Pesquisa. Este é um evento anual, com participação de pesquisadores dos 18 campi do instituto, em que se debate e socializa as políticas e indicadores de pesquisa; e as atividades desenvolvidas em ciência, tecnologia e inovação no IFPA. A abertura do evento contou com a participação da Coordenação de Pesquisa do campus Paragominas, professor Allan Rodrigues; o diretor geral, professor Ithalo Moura; e a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, professora Ana Paula Palheta Santana.

A pró-reitora Ana Paula enfatizou os indicadores das atividades científicas que vêm sendo desenvolvidas na instituição. Enfatizou a alegria de reunir os pesquisadores do IFPA após o período pandêmico e apontou os esforços feitos pela equipe da Proppg no sentido de consolidar as demandas em pesquisa, pós-graduação e inovação em todos os municípios de abrangência. “A V reunião dos Grupos de Pesquisa acontece num momento crucial para a ciência e a pesquisa no país. E não é possível pensarmos em retomar nossa soberania na produção científica sem iniciarmos pela nossa atuação como Instituição de Educação, Ciência e Tecnologia”, explica.

No instituto, os Grupos de Pesquisa têm a responsabilidade de formar novos pesquisadores e promover o desenvolvimento de atividades nas diferentes áreas do conhecimento submetendo propostas integradoras e multidisciplinares a editais internos e externos. “Nosso desafio nos próximos anos, não tenho dúvida, vai gravitar em torno da nossa capacidade de nos organizarmos institucionalmente para viabilizar a atividades de pesquisa e inovação no sentido produzir um conhecimento de valor social, econômico e cultural”.

A reunião envolveu pesquisadores –docentes e técnicos administrativos em educação – que produzem ciência e tecnologia. O objetivo do evento é consolidar as ações de pesquisa, pós-graduação e inovação que são desenvolvidas com base nas atividades de iniciação científica e de modo a transformar o cenário sociopolítico da educação profissional em âmbito institucional e nas regiões onde atua o IFPA.

O coordenador de pesquisa da Proppg, professor Sebastião Rodrigues Moura, fez a conferência de abertura. Apresentou os principais indicadores da pesquisa referente ao ano base 2021, com ênfase nas 200 bolsas que foram pleiteadas em todos os campi, reforçando o papel dos grupos de pesquisa e mostrando os indicadores de produtividade acadêmica dos pesquisadores. Reforçou ainda as políticas institucionais que são atendidas pela instituição, as chamadas internas e editais com bolsas que estão em vigência para submissão de projetos de pesquisa científica, tecnológica e inovação. 

Experiências exitosas

Ao todo, três experiências exitosas em gestão de Grupos de Pesquisa foram socializadas. As parcerias colaborativas entre os membros do grupo e o empenho para a construção e manutenção dos laboratórios da área foram os temas da apresentação feita pelo professor Anderson José Baía Gomes (IFPA/ campus Abaetetuba). Rosemeri Scalabrin (IFPA/ campus Rural de Marabá) ressaltou e demonstrou a importância da inclusão dos alunos e egressos nas atividades do grupo de pesquisa do Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo (NEC). E o professor Augusto José Silva Pedroso (IFPA/ campus Castanhal) falou sobre o Núcleo de Pesquisa em Ciência do Solo e Água na Amazônia (Nupesca), uma experiência exitosa desenvolvida em parceria com órgãos e agências de fomento para o desenvolvimento de projetos na região.

“Ao longo destes anos, vários trabalhos contribuíram para a nossa formação gerando produtos amplamente difundidos no universo acadêmico como capítulos de livro, resumos, artigos completos, participação e organização de eventos que impulsionaram os nossos estudantes a darem passos significativos em sua formação acadêmica”, ressaltou professor Pedroso.

A líder do NEC, a professora Dra. Rosemeri Scalabrin, relata que o Núcleo teve origem em 2011 no Campus Rural de Marabá e hoje tem o desafio de estruturar a pesquisa no campus, a partir de duas frentes: a pesquisa acadêmica, a pesquisa aplicada e a pesquisa como princípio educativo. “Desenvolver estudos da realidade e estabelecer relações com elementos cotidianos e não-cotidianos que impactam a vida das populações do campo e em projetos de pesquisa e inovação tecnológica que possibilitem melhorar as condições sociais e econômicas das populações do campo”, são os objetivos do NEC, assegurou ela.

Opinião de participantes do evento

A professora do IFPA Campus Marabá Industrial Caroline Araújo, que é vice-líder do Grupo de Pesquisa em Educação, Ciência e Meio Ambiente, participou do evento. Ela avalia que esta é uma oportunidade institucional muito importante, pois criou condições para os pesquisadores debaterem os desafios enfrentados no dia a dia escolar e facilitou a troca de experiências de modo a gerar novos horizontes e perspectivas para a pesquisa. “Embora as restrições de orçamento da pesquisa e os desafios sejam imensos frente às demandas de atendimento dos arranjos produtivos locais. Este tipo de evento permite refletir sobre possíveis soluções que têm sido prospectadas pela comunidade da Rede Federal Tecnológica”, ressalta.

Para o professor do IFPA Campus Ananindeua Ricardo Miranda, líder do Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Ensino, Pesquisa e Inovação, o V Encontro dos Grupos de Pesquisa é de extrema relevância para a instituição. “Os temas abordados nas palestras e discussões ao longo do evento permitiram estimular, motivar, renovar e impulsionar o pesquisador do IFPA a conduzir a pesquisa. Gerou mais interação entre os pesquisadores de todos os campi do instituto, o que favoreceu a criação de parcerias para conduzir novas pesquisas aplicadas e com caráter inovador”.

Palestras

Os palestrantes reforçaram o papel que os institutos vêm desenvolvendo para consolidar as ações dos grupos de pesquisa. O professor d Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) professor André Romero apresentou as potencialidades dos alunos que desenvolvem a iniciação científica nos IFs, mostrando o potencial existente na Rede Federal e a importância de verticalizar a pesquisa da educação básica para a educação superior, como forma de atender as demandas de pesquisa, pós-graduação e inovação.

O professor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) José Pinheiro Queiroz apresentou algumas formas de como os grupos de pesquisa podem potencializar as suas práticas de pesquisa e consolidar atividades de modo a atender às demandas de cursos de lato sensu ao stricto sensu. Reforçou que esta é uma prática dos pesquisadores como premissa de ampliar o leque de ações das atividades científicas e potencializar o fomento a cursos e projetos internos e externos. Mostrou uma experiência exitosa no IFAM, que surgiu a partir das ações de um grupo de pesquisa e hoje conta com um doutorado conceituado na instituição.

Buscando ampliar o debate, a pró-reitora Ana Paula Palheta chamou a atenção dos pesquisadores para a carga horária docente para as áreas de pesquisa e inovação, enfatizando elementos que são cruciais para as atividades dos pesquisadores. Ao final, fizeram indicativos de atividades de pesquisa que irão se consolidar com as ações dos pesquisadores nos campi, reforçando a política de pesquisa na instituição.

As estratégias de inovação também foram temas de mesas redondas durante o evento. Foram debatidas as ações de pesquisa com mediação da professora Keila Mourão, Coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFPA. Na oportunidade, as experiências dos Agentes de Inovação do Campus Cametá, o técnico administrativo Giovani Lisboa, e da professora Suzenny Rechene, do Campus Rural de Marabá, foram compartilhadas para motivar os pesquisadores a perceberem novas perspectivas com potencial de patente e de desenvolvimento de propriedade intelectual.

O evento finalizou com o debate sobre produtividade e consolidação dos currículos dos pesquisadores do instituto. Os convidados para debater e trazer suas experiências foram dois professores com destaque em produtividade científica no IFPA, os professores Cléo Quaresma Dias Júnior e Suezilde da Conceição Amaral Ribeiro, ambos do Campus Belém.

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