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IFPA é destaque na interiorização da educação profissional, científica e tecnológica em revista Poli

  • Publicado: Quarta, 12 de Junho de 2024, 11h58
  • Última atualização em Quarta, 12 de Junho de 2024, 12h00
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A Edição 95 da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho ressalta que o Censo Escolar de 2023 revelou que a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é responsável pela maior oferta de matrículas de ensino técnico na zona rural brasileira. A Rede responde por 12.4% das matrículas em áreas urbanas e por 34,1% em áreas rurais. E já conta com 603 campi distribuídos por 566 municípios. E, em breve, serão criados mais 100 novos Institutos Federais, podendo alcançar 659 municípios. Dos 119 campi agrícolas da Rede EPTC, 22 estão no Norte, 17 no Centro-Oeste, 21 no Sul e 37 no Nordeste e 22 no Sudeste.

O Fórum de Educação do Campo (Forcampo), um órgão de assessoramento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), prepara um projeto de reformulação dos critérios de identificação do que é um campus agrícola. Os campi agrícolas ofertam cursos técnicos em agropecuária, agricultura ou zootecnia e possuem fazenda agrícola com escola de ensino, produção e pesquisa animal e vegetal, atendem às populações do campo e aos povos indígenas.

O IF é citado no trecho em que se refere a assentamentos de Reforma Agrária. A professora do campus rural do IFPA em Marabá, Maria Suely Gomes informa que o campus é fruto das lutas organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) locais, eles queriam uma escola agrotécnica para atender à juventude dentro do assentamento e que ofertasse assistência técnica aos produtores locais. Essa luta gerou a criação da Escola Agrotécnica Federal de Marabá, em 2007, e, em 2010, o Instituto Federal campus rural de Marabá. Na época, o MST doou 354 hectares do assentamento 26 de Março para a construção do campus IFPA, onde foram construídos alojamentos, laboratórios, refeitórios, biblioteca, unidades de ensino, pesquisa e extensão, criação de suínos, caprinos, bovinos, aves e apicultura. 

Hoje, o campus rural de Marabá atende às populações do campo, assentamentos de reforma agrária e populações indígenas. Oferta o curso técnico em agropecuária e o técnico em agroindústria, ambos integrados ao ensino médio. Oferece ainda as graduações de Tecnologia de Agroecologia e Licenciatura em Educação do Campo. A formação oferecida capacita o estudante para atuar em suas propriedades, atentos ao beneficiamento da produção local e à legislação, podendo atuar em cooperativas e como liderança dentro dos sindicatos rurais. É ofertada uma educação atenta aos arranjos produtivos locais, que não se restringe à mão-de-obra, mas que coloca o trabalho e a agroecologia como princípios educativos.

Acesse aqui a revista e leia a matéria completa nas páginas 25, 26 e 27.

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