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IFPA conquista vagas paraenses para a Olimpíada Brasileira de Robótica

Estudantes dos campi Parauapebas e Abaetetuba participam de Olimpíada Brasileira de Robótica

  • Publicado: Segunda, 30 de Setembro de 2019, 20h07
  • Última atualização em Terça, 01 de Outubro de 2019, 19h07
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Um ouro, duas pratas, três bronzes e menções honrosas não foram as únicas conquistas dos alunos do Instituto Federal do Pará (IFPA) pela participação na modalidade Teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Além de medalhas, o IFPA conquistou a colocação para participar do treinamento nacional que ocorrerá no Rio Grande(RS).  Este ano, participam da competição os alunos do IFPA dos campi Abaetetuba e Parauapebas.

Os estudantes do IFPA estão participando da Modalidade Teórica de Nível 5 da OBR que abrange estudantes do Ensino Médio ou Técnico. Nesta modalidade, as provas abordam problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico, como ciências, matemática e linguagens. Esta modalidade ocorreu em duas fases: uma prova realizada no dia 7 de junho e outra realizada no dia 23 de agosto.

Os cinco alunos do IFPA, campus Abaetetuba, orientados pelo professor Márcio Favacho, conquistaram menções honrosas pela participação na etapa estadual e três deles conquistaram medalha de Bronze na etapa nacional da OBR 2019: Alberto Caua Trindade Da Silva (Bronze); Eliaquim de Sousa Dias; Ezequiel Rannier Abreu de Andrade (Bronze); Romulo Figueiredo Farias; e Ruam Melo Dos Santos (Bronze). Para estudantes e professor esta foi uma experiência mais que especial, foi a primeira vez que participaram de uma olimpíada e ainda conquistaram medalhas.

Embora nenhum dos alunos do Campus Abaetetuba tenham sido selecionados para a etapa final de Minicurso, Favacho comenta que foi enriquecedora a participação na OBR. “Nem eu e nem eles havíamos participado de olimpíada, então optamos por participar da modalidade teórica. É superimportante participar da OBR, pois na matriz curricular dos cursos possui disciplinas que trabalham os conteúdos de lógica e programação, com a utilização da plataforma de arduíno que trabalha a prototipagem onde os alunos produzem produtos resultantes da junção entre teoria de sala de aula”, explica Favacho.

Participaram, também, da Modalidade Teórica da OBR 2019, os estudantes do IFPA, Campus Parauapebas, Filipe Ribeiro Rodrigues (Prata), Gabriel Talles Magalhães Ferreira (Prata) e Lucas Fernandes Araujo Silva (Ouro). Orientados pelo professor Hélio Fernando Bentzen Pessoa Filho, Lucas e Filipe estão na lista de candidatos da 1ª chamada para o Minicurso de Robótica - Etapa Nacional e já se inscreveram para participar da etapa final da OBR.

A prova da OBR exigiu dos competidores certo grau de conhecimento e concentração. “A dificuldade foi na adaptação ao nível das questões que, normalmente, envolviam mais de uma área do conhecimento e quando não, eram um tanto específicas. A prova exige ‘um saber de tudo um pouco’. Sugiro a outros alunos que participem da OBR. Além de ser uma experiência a mais, é uma daquelas situações onde se tem pouco a perder e muito a ganhar”, comenta o estudante Lucas Fernandes.

Professor Bentzen explica que a robótica é muito importante por ser multidisciplinar. “Logo, se faz essencial para que alunos desbravem soluções que envolvem lógica, eletrônica, biologia, química, física. Sendo isso estimulante e desafiador para os estudantes”.

“As olimpíadas nacionais permitem trazer uma motivação extra aos alunos não somente por suas premiações que farão parte do currículo deles pelo resto da vida. Mas, pela possibilidade de trazer novos desafios “out of the Box” convencional da sala de aula. Além disso, hoje as olimpíadas permitem que eles consigam, se forem destaque, terem uma porta de entrada extra em algumas das maiores instituições do país como a Unicamp, Usp e Unesp”, explica professor Bentzen as razões pelas quais mais os estudantes deveriam participar da OBR.

A OBR é uma iniciativa pública, uma das competições científicas brasileiras com o tema a robótica. Busca estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas e identificar jovens talentosos. Destina-se aos estudantes de escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional. A olimpíada é composta por duas modalidades - prática e teórica-, que procuram atender ao público que nunca estudou robótica tanto quanto ao público que já têm contato com a área. As atividades acontecem por meio de competições práticas (com robôs) e provas teóricas.

Em 2018, o IFPA teve dois alunos do Campus Marabá Industrial premiados na OBR, Abel Henrique Barros Brandão Ferreira e Guilherme da Silva Nunes. Em 2017, o Campus Marabá Industrial, com o desempenho de Guilherme da Sival Nunes e o Campus Santarém, com o estudante Elian Silva Sales de Sousa.

 

OBR 2019

A OBR é considerada a maior competição da América Latina na área. As inscrições ocorreram em maio. Dividida em duas modalidades (teórica e prática), a competição é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A etapa nacional, que inclui o Minicurso de Robótica, ocorre de 22 a 26 de outubro no município de Rio Grande (RS). O Minicurso é uma das premiações atribuídas aos participantes que obtiveram o melhor desempenho do Nível 5 em cada Estado, desde que não tenham tido contato com a robótica na prática. O treinamento serve para introduzir o estudante, que participou da prova teórica, no mundo da robótica móvel inteligente, ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs.

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