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IFPA propõe o fortalecimento das identidades

A comunidade discutiu os desafios enfrentados pela juventude, as estratégias para resistir aos movimentos de padronização e homogeneização como formas de garantir o direito de ser diferente das pessoas indígenas e negras

  • Publicado: Segunda, 07 de Outubro de 2019, 17h21
  • Última atualização em Terça, 08 de Outubro de 2019, 11h23
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No último dia do 1º Seminário de Inclusão e Diversidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), quinta-feira, 3 de outubro, realizado no auditório central do Campus Belém, debateu-se o papel da educação pensada para pessoas indígenas e negras. O evento é uma organização das Pró-reitorias de Extensão e Ensino.

A reflexão, realizada no período da manhã, foi conduzida pelos Professores Dra. Cristina Arêda Oshai, Dra. Katiane Silva e Msc. Oberdan da Silva Medeiros, que compuseram a Mesa “O Ser, o Existir e o Resistir – Fortalecendo identidades e Desconstruindo representações” mediada pela Msc. Maíra Fernanda Tavares de Melo. O silenciamento, a negação e apagamento social das pessoas indígenas e negras ao longo do processo de constituição da memória brasileira, que ocorrem desde o período colonial até hoje, resultou no impedimento da construção da identidade de cada raça. Os pesquisadores citaram diversas formas de manifestação do racismo como, por exemplo, nas falas do cotidiano, nos programas de TV, na literatura, além de alguns índices de violência contra negros e indígenas. Buscaram refletir sobre as questões enfrentadas pelos negros-brasileiros e indígenas-brasileiros, apontando a forma como foi se construindo e sedimentando o pensamento e discursos de preconceito e ódio contra o negro e o índio no Brasil.

Oshai afirma que a identidade é uma construção relacional que se constrói no dia a dia, na interrelação com os outros. Mas, no Brasil, por causa do apagamento das diferenças raciais, o relacionamento interpessoal nega a existência de privilégios por conta da diferença de cor de pele. Quando se fala em racismo, alguns chegam, de forma romântica, a afirmar que não existe racismo aqui, revelando desconhecer que é negra quase a metade da população brasileira, porém esta parcela não se vê representada em todos os espaços sociais. Relata que o reconhecimento do racismo em nosso país é bem recente. “Fernando Henrique Cardoso foi um dos primeiros líderes a admitir o racismo e da pior forma possível, ao dizer ‘eu tenho pé na cozinha’, reiterando o lugar que é pensado pelo branco para a população negra na sociedade brasileira. A democracia racial também dificultou a criação de uma identidade negra positiva. Depois da abolição, os discursos afirmavam que as pessoas negras eram preguiçosas, vadias, malandras, que não queriam trabalhar. Negam que as pessoas negras e indígenas formaram as bases do Estado brasileiro, que elas foram a mão de obra e base de toda a estrutura econômica que temos hoje”, explicou.

Além disso, Oshai afirmou que, hoje, o extermínio de jovens e crianças negras, como ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, é uma forma de tirar de cena os corpos negros. Além disso, a ideologia e a construção de um discurso histórico que apaga as diferenças de cor refletem na baixa autoestima das pessoas negras. “Guerreiro Ramos elaborou muitas críticas a sociologia brasileira, afirmava que as abordagens que retratavam a população negra como problema expressavam, na verdade, o extremo do racismo. O problema na verdade era a patologia do branco causada por uma crise de identidade. Muitos dos que se diziam brancos, na verdade não eram. Hoje observamos que ainda existem pessoas assim, que pensam ser brancas, mas não o são”, afirmou Oshai.

Medeiros, complementando e ampliando as exposições da colega de mesa, esclareceu a importância da educação com foco nas relações étnico-raciais. Fez um breve apanhado histórico e apontou os reflexos do etnocentrismo na cultura brasileira. Em sua visão, todo gesto de ataque é uma forma de defesa e que o medo do diferente, do outro, mora dentro do preconceito que a pessoa nutre. Para vencer o racismo e o preconceito entranhados nas pessoas, é preciso que a identidade seja reforçada para poder existir. Por isso, considera ser fundamental a pessoa se assumir negra. “É importante a pessoa se reconhecer pertencente a um determinado povo ao qual se liga por traços comuns de semelhança física, cultural e histórica. O preconceito racial se dá com base em valores e crenças estereotipadas que levam um indivíduo ou um grupo a alimentar opiniões negativas a respeito de outro, com base em informações incorretas, incompletas e pré-concebidas”.

No ocidente, as relações com as diferenças de raças, segundo Medeiros, seguem três etapas para vencer a invisibilidade: intolerância, tolerância e celebração. Dentre várias denúncias de apagamento e desconstrução da raça denunciou que a tolerância se tornou objeto mercadológico e não de mudança de consciência e postura, se transmutou em continuação da dominação econômica. “Até há pouco tempo, não existiam produtos de beleza para mulheres negras. A população negra não se via representada em revistas e na TV, não encontrava o que comprar. Hoje, já se exalta os traços negros e se oferta todo tipo de produto para pele e cabelos negros. Mas, as mulheres negras ainda enfrentam muitos preconceitos quando ascendem social e economicamente, como por exemplo, a situação vivida nas redes sociais, pela atriz Thaís Araújo e a jornalista Majú da Rede Globo”.

Silva, no mesmo sentido dos colegas, buscou conscientizar os participantes do seminário que a existência dos indígenas brasileiros está sob ameaça constante desde a colonização, apesar de toda forma de resistência que os nativos demonstraram a cada avanço sobre seus territórios. Explicou que eles foram vítimas de um processo “civilizador” e “colonizador” que trouxe inúmeros prejuízos à população nativa e etnicamente diferenciada, que os submeteram à sistemas econômicos e sociais opressores e que, insistentemente, continuam sendo invisibilizados ao longo de séculos de história. O direito a existência desses sujeitos, a garantia das diferenças individuais eentre as diversas nações,e os atos de resistência dessa populaçãoenfrentam ao mesmo processo de invisibilidade e o silenciamento que enfrenta os negros no território brasileiro.

As comunidades indígenas, ressaltou Silva, têm o direito à educação e a saúde diferenciada graças a uma política que vinha sendo estruturada desde a década de 1990. O que se explica pelo fato de terem cultura, costumes e educação ambiental próprios, com cosmovisão própria. Mas, denunciou que as políticas voltadas aos indígenas têm sofrido um retrocesso sem precedentes com a atuação da Ministra Damares. “Os indígenas estão acostumados a resistir, irão resistir mesmo diante de muitas ameaças, tentativas de invasão e apropriação de seus territórios”, concluiu.

A Professora de Geografia no IFPA, campus Marabá Rural, Dra. Tatiana Costa Malheiro participou dos três dias evento e avaliou que todas as mesas e debates foram excelentes. Destacou que as colocações proferidas pelo jovem advogado do movimento negro, Paulo Victor Squires, na quarta-feira, a ajudaram a esclarecer dúvidas sobre racismo e injúria. Ressaltou, também, a fala do professor Rafael Grigório, de Bragança, que propôs a destruição da condição branca. “Eu achei fantástico, exatamente pra gente se questionar sobre os privilégios que nossa condição têm. São produtos de um processo histórico, de tentativa de branqueamento de nossa sociedade como um todo. A construção de nossos grupos sociais, de uma ideia de nação, sempre veio criando e reforçando estereótipos que excluem outras existências”, afirmou.

Malheiro citou a mesa sobre questão racial e étnica que a fez refletir sobre uma série de questões no que se refere a políticas educacionais. “Na mesa desta manhã, dialogamos sobre antropologia e o papel reservado às diferenças na construção da nossa política e nação. Construções fundadas na negação das diferenças e existências, mas que agora, em um novo contexto, requer uma educação que produza autonomia e pensamento crítico. Destacou que as políticas pensadas para as diferenças sempre vieram no sentido de criar estereótipos, buscavam condicionar os sujeitos à condição racial e étnica. Porém, quando os alunos fogem um pouco destes padrões pré-concebidos, desta condição, as nossas políticas não conseguem incluí-los e reconhecer suas especificidades, pensar currículos e estratégias de permanência que garanta seus direitos”, avaliou.

 São outros tempos, outras memórias, outras trajetórias. A gente precisa avançar muito no sentido de garantir uma política educacional que dê conta de toda essa complexidade, que reconheça que estes sujeitos indígenas e negros são produtos de um contato que foi violento. “A gente tirou deles e apagou condições de existência que lhes permitissem incluir e se adequar à nossa normativa e lógica de pensar, educar, viver em sociedade. A educação libertadora de fato precisa considerar estes sujeitos como diferentes, mas não somente incluí-los, integrá-los em nossas aulas e pesquisas, principalmente em nossas políticas de inclusão e permanência”, complementou.

Levar tudo isso para a sala de aula é um grande desafio nesta estrutura educacional e diversidade da sociedade brasileira destacou Medeiros. Para ela, o primeiro passo é ouvir os estudantes, pois, afirma que vozes eles já têm. “Como a sala de aula é um espaço hierárquico, de poder, onde se pensa e fala as verdades da Ciência e as diferenças, muitas vezes, não são incluídas. Precisamos entender que o espaço de sala de aula é um espaço de aprendizado para o professor com a juventude, com o aluno indígena, o aluno negro, o aluno LGBTQI+. Enfim, precisamos garantir que estes sujeitos se sintam parte do processo. Sei que o caminho tem uma série de demandas e contradições, as quais exigem que a gente trabalhe muito para garantir de fato a inclusão e o respeito às diferenças. Precisamos nos colocar no lugar de quem está aprendendo com o processo e se desafiando todos os dias”, concluiu.

De acordo com Melo foram valiosas as contribuições da mesa sobre ‘Ser, existir e resistir’, os pesquisadores falaram de identidade e resistência. “Para o movimento negro, as questões étnicas e raciais são fundantes. O estado brasileiro, enquanto nação, negligência, silencia e apaga as questões indígenas e afro-brasileiras que discutimos ao longo destes dias. Ter um evento para falar abertamente sobre estas questões é de grande importância para as pessoas negras e indígenas, que estão dentro do instituto, para que elas se vejam e se reconheçam como tais. Por muito tempo, essas populações não foram vistas dentro das universidades e em quais quer outras instituições. Tratar desses assuntos aqui é permitir com que este estudante se veja e se reconheça, construa esta identidade. Esperamos que todo este debate seja levado para a sala de aula desta forma, pois em disciplinas como, por exemplo, Geografia, História e até em Literatura vemos este apagamento das diversidades. Todos os servidores estão sendo incentivados a abordar estes temas para que haja uma mudança institucional, não ações isoladas”, recomendou.

Era comum, segundo ela, dentro do IFPA, fazer o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro; Dia do Índio, 19 de abril, mas nos outros dias tudo continuar com a mesma percepção sobre estas pessoas. “Quando a gente consegue fazer estes eventos deslocados de datas importantes e simbólicas, debatendo ao longo de todo o calendário acadêmico é fundamental para que estas questões sejam debatidas cotidianamente dentro das salas de aulas e todos os espaços escolares”.

 

Mesa: Juventudes, diversidades e trabalho

A última mesa redonda do 1º Seminário de Inclusão e Diversidades, organizado pelas Pró-reitorias de Ensino e Extensão, tratou da temática “Juventudes, diversidades e trabalho” que foi mediada pela Pró-reitora de Ensino Dra. Elinilze Guedes Teodoro.  Compuseram a mesa a Presidente do Parlamento Juvenil do Mercosul, a estudante do IFPA, campus Bragança, Giselly Correa Barata e o Professor Dr. João Paulo da Conceição Alves.

Giselly, aos 17 anos, está cursando o último ano do curso de Desenvolvimento de Sistemas no IFPA. No ano passado, teve a oportunidade de vivenciar a rotina de deputada pelo Programa Parlamento Jovem Brasileiro. Para exercer o cargo, passou uma semana na Câmara dos Deputados em Brasília, período em que defendeu uma visão diferente de educação, mais integrada. Esta experiência a motivou a se inscrever no PJM 2019. Relatou que foi de escola em escola para conversar e ouvir os jovens. Pelo voto dos estudantes paraenses, ela se tornou a representante mais bem votada dentre os 27 Estados, com 1217 votos válidos. Em julho, deste ano, ela participou, juntamente com os demais eleitos para o PJM, em Brasília, da formação ofertada pela Escola Nacional de Administração Fazendária (Enap) a pedido do Ministério da Educação e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Durante o curso, teve oportunidade de estudar sobre a juventude e o mercado de trabalho, questões relacionadas ao Mercosul e como se portar como uma pessoa pública. Ao final da formação ajudou a elaborar a Declaração Nacional e foi eleita pelos pares para presidir a delegação nacional. De volta à Bragança, sob a orientação do professor Arthur Boscariol da Silva, está desenvolvendo um trabalho sobre evasão escolar.

No PJM há alunos representantes da Argentina, Uruguaia, Paraguai e Brasil, os países que compõe o MERCOSUL. Estes parlamentares jovens se reúnem para debater o ensino médio que almejam. Giselly explicou que os estudantes membros do Parlamento têm o mesmo perfil dela, são de escolas públicas, estaduais, distritais e federais. Garantiu que a visão de mundo e sobre o ensino público que defende têm a ver com a educação de excelência que é ofertada pelo Instituto. Buscou apresentar, ao longo de sua apresentação, os dados e o panorama sobre a educação para diversidade, o panorama do mercado de trabalho dos jovens brasileiros e das políticas públicas para os jovens.

Giselly afirmou que são várias juventudes e cada uma está sujeita a situações de vulnerabilidade. “A juventude brasileira é heterogenia e desigual. Quando falamos na diversidade, falamos em desigualdade. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que existem juventudes diversas e imersas em distintos cenários: as mulheres jovens, jovens negros de ambos os sexos, jovens de áreas metropolitanas de baixa renda, determinadas zonas rurais, são afetados de forma mais severas pela exclusão social, falta de oportunidade e déficits de emprego de qualidade - Costanzi (2009)”.

“A diversidade marca quem somos. A pluralidade é uma característica humana, mas mesmo assim a gente não consegue tratar o outro com respeito. A educação precisa ser cidadã, inclusiva e não utilitarista, o foco deve ser a formação do ser humano. Para isso é preciso trazer para a escola as discussões sobre racismo, desigualdade social, diversidade religiosa e de gênero. A escola está aí para fazer a diferença, amplificar as visões e opiniões. A formação precisa ser integral, preparar pessoas seguras”, ressaltou Giselly.

O professor da Universidade Federal do Amapá, Dr. João Paulo da Conceição Alves afirmou que há uma tríade no mundo do trabalho e educação é: juventude, diversidade, trabalho. Trouxe o panorama, com muitos dados alarmantes sobre o mundo do trabalho e escolaridade da juventude na Amazônia. Considerando as condições sociais e políticas públicas, analisou a inserção social da juventude trabalhadora em uma região periférica em um país periférico; o fato grave de 23% da juventude brasileira nem trabalha e nem estuda; conceito de juventude. “Podemos afirmar que não existe uma juventude, mas juventudes, no plural, para enfatizar a diversidade. Um recorte de classe social precisa ser feita quando se estuda os jovens e suas representações. As condições sociais da juventude brasileira remontam um quadro de exclusão”, afirmou.

Dr. Alves diz que no Brasil, em especial, é preciso falar quem são as juventudes. Observa-se que os jovens fazem parte de movimento de luta pela terra, teto, trabalho, cultura, dignidade e vida; povos das águas, das flores, dos campos, ribeirinhos, extrativistas, seringueiros, quilombolas, assentados da Reforma Agrária, pescadores, agricultores familiares; das periferias. “Todos estes jovens afirmam sua identidade reproduzindo historicamente seu modo de vida, de produzir e de existir sócio-cultural e ambientalmente. É preciso fala em juventudes, no plural, numa realidade como a região amazônica para falar de emprego, renda, e qualidade de vida”, conclui.

Não é fácil prever quais serão as chances de futuro digno, no século XXI, para crianças e jovens nos países em desenvolvidos. Mais dramático, ainda, é o cenário para os de países periféricos. “Imagina em nossa região amazônica, rica em potencialidades econômicas, mas com uma juventude extremamente pobre, em sua maioria, submetida a um contexto marcado por grandes contradições: miséria e falta de oportunidades”, deixou como reflexão Dr. Alves.

 

Após as perguntas e interação do público com os componentes da mesa, Dra. Elinilze avaliou que durante os três dias de evento a comunidade pode dialogar sobre temáticas relevantes quanto à inclusão e diversidade. “Giselly é nossa aluna e representante paraense no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Ela nos dá muito orgulho pela forma como tudo ocorreu. Ela foi eleita pelos jovens dos outros estados para ser a Presidente Nacional do Parlamento. Com isso demonstra o quão articulada e comprometida ela é, o quão sério é o seu trabalho quanto às questões educacionais no nosso Estado. O professor João Paulo é um profissional renomado envolvido com a temática do ensino médio, juventude, trabalho e educação”, elogiou. 

 

 

Seminário encerra com a apresentação da Carta das Diversidades

 

Giselly leu a primeira versão da “Carta das Diversidades: por um IFPA de todos e para todos” que foi sendo construída ao longo de todo o seminário para contemplar as propostas e compromissos propostos durantes as mesas. Sob a coordenação do Professor Msc. Edivaldo Moura da Silva, a assembleia fez novas propostas e pequenas alterações no texto para adequá-lo à realidade das diversidades dos campi. A carta foi aprovada por unanimidade pelos professores, técnicos e alunos que ficaram até o final da redação.

Leia a carta AQUI!

Temas tratados pelo 1º Seminário de Inclusão e Diversidade

 

Ao longo de três dias, o 1º Seminário de Inclusão e Diversidades do Instituto Federal do Pará (IFPA) debateu temas sobre inclusão das diversidades no sentido de promover a cultura da paz e dos direitos humanos; escala, diversidade e direitos humanos; diferenças, desigualdades, preconceitos e negações de direitos, políticas e ações inclusivas na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica; acesso a permanência e garantia de direitos; acompanhamento educacional de pessoas com deficiências; limites e possibilidades para a inclusão de pessoas LGBTIQ+; garantia do direito à educação; o ser, o existir e o resistir, fortalecendo identidades e construindo representações; juventude, diversidade e trabalho. As discussões resultaram em uma Carta das Diversidades na qual estão os compromissos do IFPA para a promoção da inclusão integral do ser humano e promoção de uma educação de fato inclusiva. 

 

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