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Formação cidadã foi o tema do Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação (Sicti) 2021

O Instituto Federal do Pará (IFPA) realizou, de 3 a 5 de novembro, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppg) e colaboração da Assessoria de Comunicação (Ascom), a 13ª edição do Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação e a 6ª edição do Simpósio de Inovação Tecnológica. Contou com 17 minicursos, 3 mesas redondas, 82 trabalhos apresentados por bolsistas e 960 inscrições. O evento foi transmitido pela internet e as gravações estão disponíveis o You Tube para assistir basta clicar aqui.

  • Publicado: Quinta, 11 de Novembro de 2021, 20h50
  • Última atualização em Sexta, 12 de Novembro de 2021, 14h13
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 A iniciação científica como espaço de formação cidadã, tema desta edição, foi o diferencial do evento. Na avaliação da pró-reitora Ana Paula Santana Palheta as instituições de ensino enfrentam grande desafio na dimensão do conhecimento científico – o negativismo, obscurantismo que teimam em se fazer presente em nossa sociedade– . “Discutir cidadania, como compromisso individual, foi demasiadamente importante. Acredito que o Sicti 2021 cumpriu seu papel de divulgar os trabalhos científicos do IFPA e, ao mesmo tempo, debater um tema tão relevante como o de Cidadania – mostrando que a Ciência deve ser colaborativa e transformadora”, avaliou a pró-reitora Ana Paula Palheta.

 

As Mesas-redondas trataram sobre a Iniciação Científica em contexto de formação para a cidadania; as Ciências e as Engenharias nas atividades de Iniciação Científica; a Inovação tecnológica, empreendedorismo e olimpíadas científicas; e Gênero, Diversidade e Inclusão em Iniciação Científica.  A professora Claudia do Socorro Azevedo Magalhães apresentou os projetos desenvolvidos sobre a interseccionalidade e inclusão no IFPA campus Itaituba: criação de termos técnicos da biologia em Libras, Kit molecular adaptado a deficientes visuais para criação de estrutura química a partir do miriti, práticas pedagógicas e a relação professora/aluna surda no processo de ensino, construção colaborativa na formação de docentes e técnicos no IFPA, docência e formação em contextos de diversidade em escolas do campo. 

  

Os minicursos abordaram diversos temas como desenvolvimento de aplicativos; a luta das feministas negras no Brasil; preservação das abelhas nativas como instrumento para a educação ambiental; interpretação de análise de solo e adubação no Estado do Pará; introdução ao Google sala de aula; Matemática computacional aplicada à ciência e tecnologia; mutagênese ambiental; robótica educativa; agricultura familiar e a construção de mercados; curva de retenção de água no solo para cultivo de açaí irrigado; emprego da Plataforma Arduíno em sensores eletroquímicos; hidroponia para a agricultura familiar; introdução à elaboração de mapas no QGIS; introdução à lógica: o raciocínio lógico; marketing digital  e introdução a Canvas; pesquisa em Bases de Dados Científicas e suas Aplicações às Ciências Agrárias;  condicionamento físico em casa; gênero, diversidade e Inclusão em Iniciação Científica.

 Na avaliação do professor Oscar Jesus Choque Fernandez o SICTI está consolidado no IFPA e tornou-se o evento mais importante da instituição enquanto à pesquisa. “A pesquisa que fazem os discentes é visível”.

 

 Premiação

1º Lugar: Obtenção de zeólitas como material catalítico a partir das cinzas volantes de silício da região amazônica, uma pesquisa da estudante de Engenharia de Materiais do Campus Belém Marília das Chagas Lima orientada pelo professor Oscar Jesus Choque Fernandez.

Professor Oscar explica que Zeolita (aluminosilicatos) é uma substância cristalina com estrutura que permite a passagem de certos elementos selecionados (boa atividade catalítica como absorvente). Tem a finalidade de absorver elementos indesejáveis em um ambiente numa determinada fase via troca catiônica.  “O resíduo cinzas volantes usado como zeólita diminui o custo de produção e melhora o meio ambiente pois dar-se-á aplicações as cinzas que são descartadas sem tratamento e não são aproveitadas”.

2º Lugar: Desenvolvimento de tecnologias para reprodução do tambaqui (colossoma macropomum): avaliação das taxas do hormônio reprodutivo no telencéfalo, uma pesquisa da estudante Cecília Gabriella Coutinho Lima, desenvolvida com a orientação do professor Cristovam Guerreiro Diniz, Campus Bragança

 

3º Lugar: Interação entre FMAS e a cultura do jambu sob diferentes fontes de adubos orgânicos no município de Castanhal, Pará, Amazônia de autoria do estudante Alberto Vinícius Sousa Rocha, orientadora Gilberta Carneiro Souto - Campus Castanhal.

 

Meninas na Ciência: O combate

Esta foi a segunda edição do Meninas na Ciência no IFPA, um espaço para as estudantes divulgarem seus trabalhos. É uma ação inspirada em políticas propostas por órgãos públicos de fomento de pesquisa como o CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –. Busca desenvolver a ciência de forma colaborativa e enquanto espaço para a atuação feminina. “Acreditamos que as mulheres podem ocupar qualquer espaço que tenham interesse. O projeto busca romper com os estereótipos. Na Pró-reitoria temos a oportunidade de trabalhar, ao longo de um ano, para que as meninas possam apresentar de uma forma técnica e satisfatória as pesquisas desenvolvidas em parceria com os orientadores”, explica a Pró-reitora Ana Paula Palheta.

O Meninas na Ciência ocorreu em três etapas classificatórias. A primeira ocorreu nos campi, onde cada um indicava um trabalho para participar da competição. Os 18 trabalhos selecionados participaram da segunda etapa, onde cinco foram aprovados para participar da terceira fase. O Combate foi uma apresentação ao vivo, on-line, onde cada uma das alunas se dirigira a uma banca.

Dos cinco trabalhos finalistas, a banca escolheu o “Ciência é Praia das Meninas” apresentado pela estudante Laiane Ferreira da Silva que foi orientada pelo professor Cleidson Paiva Gomes. É um projeto de extensão contemplado pela chamada institucional Meninas na Ciência Edital 01/2021 da Proppg/IFPA, desenvolvido por alunas do Campus Bragança vinculadas ao Laboratório e Coleção Didática de Zoologia (LCDZool). As atividades são planejadas e desenvolvidas com estagiário no laboratório. O projeto leva para as comunidades pesqueiras locais atividades para estimular a participação de meninas e adolescentes na pesquisa e no fazer científico por meio da experimentação, despertando para inserção nas instituições públicas de ensino e na carreira científica. Busca a difusão do saber científico e tecnológico para a gestão e conservação dos recursos naturais nas comunidades.

Laiane comenta que participar do Sicti 2021 foi uma das experiências mais importantes vivida por ela no IFPA. É um orgulho ter conquistado o primeiro lugar do Mulheres na Ciência. “Mostramos a iniciação científica para diversos lugares do nosso Estado. Que possamos caminhar sempre com a certeza de que a Ciência é praia das meninas”.

Professora Liz Carmem Silva Pereira, mediadora do Meninas da Ciência: O Combate, parabenizou os orientadores e as estudantes envolvidos nas pesquisas. “Estou encantada com a qualidade dos trabalhos, a parte técnica e a alegria das meninas. É gratificante ver o trabalho do IFPA alcançando meninas e mulheres da ciência. É um momento de reflexão sobre o trabalho voltado para a sociedade”.

Conheça os trabalhos que participaram do Combate:

 

Título do trabalho

Campus

Orientador

Apresentador

Educação de Jovens e Adultos (EJA) em território quilombola: uma perspectiva ambiental

Ananindeua

Lourdes Oliveira Gomes

Mayane Machado Leão

Mulheres na meliponicultura

Óbidos

Érica Bandeira Maués de
Azevedo

Samira Moura Sousa

Ciência é praia das meninas

Bragança

Cleidson Paiva Gomes

Laiane Ferreira da Silva

Epigeal fauna abundance and diversity in amazonia agroecosystems

Itaituba

Jakson Leite

Ana Beatriz de Oliveira Araujo

Avaliação dos efeitos genotóxicos causados pela
contaminação ambiental por efluentes industriais em
Barcarena e Abaetetuba

Abaetetuba

 

 

 

Augusto Cesar Paes de Souza

Camila de Lima da Silva

 

 

 

 

 

 

 

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