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Projeto de egresso do IFPA é bicampeão em feira científica nacional

  • Publicado: Quarta, 06 de Abril de 2022, 17h12
  • Última atualização em Quinta, 07 de Abril de 2022, 18h01
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Mais uma vez, projetos de alunos do Instituto Federal do Pará (IFPA) foram destaques na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). O evento ocorreu entre os dias 14 e 26 de março. O Instituto foi representado na etapa final por projetos dos campi Abaetetuba e Santarém. Ao todo, 497 projetos científicos desenvolvidos por estudantes do ensino básico e técnico participaram da final.

O Campus Abaetetuba, pelo segundo ano consecutivo, ficou em 1º lugar do Prêmio Marinha do Brasil em Mentalidade Marítima e em 4º lugar em Engenharia com o projeto “Minitransponder para pequenas embarcações”, apresentado pelo egresso do curso Técnico em Edificações Marco Antônio Sousa da Silva. O trabalho foi aperfeiçoado por ele em parceria com Daniel Gonçalvez da Silva que é aluno do Sistema Inove. A dupla foi orientada pelo professor Gilberto Luis Sousa da Silva do Instituto Açaí.

Alunos do Campus Santarém, que também participaram da etapa final da Febrace, apresentaram a pesquisa “A Análise de presença de cargas elétricas no solo como forma de melhoramento da produtividade das culturas agrícolas”, de autoria dos discentes Denílson Vicente Araújo Silva, Lucas Garcia Campos e Geovana Castro da luz, sob a orientação da professora MSc. Luisa Helena Silva de Sousa.

Marco Antônio explica que foi preciso melhorar o projeto para submetê-lo novamente à Febrace. O projeto inicial, que também conquistou o primeiro lugar na Feira em 2019, utilizava uma placa Arduíno Uno que não conseguia detectar a aproximação de outras embarcações a longas distâncias. Diante deste fato, a solução encontrada foi substituir a primeira placa pela Esp32LoRa para deixar o minitransponder com um alcance maior de, aproximadamente, 500 metros.  “Também aprimoramos a caixa dele. Usando uma impressora 3D, montamos uma caixa com plástico biodegradável que comporta cada componente. Esta serviu de base para outro modelo que construímos com um material mais resistente, impermeável e também biodegradável”, esclarece o egresso.

Os jovens, além de se desafiarem a aprimorar a funcionalidade do produto que desenvolveram, criaram um startup para comercializá-lo e para submetê-lo aos editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ao Inova Amazônia. Eles também foram contemplados pela Câmara dos Vereadores de Abaetetuba por meio de uma Emenda Parlamentar que visa viabilizar o produto para atender a comunidade local. “Os próximos passos é usar esses recursos financeiros que ganhamos para produzir 400 minitransponders para fazer a validação do produto em uma comunidade ribeirinha”.

Além de se dedicar à validação do produto e da startup, Marco Antônio tem feito cursinho com o objetivo de entrar na universidade no curso de Engenharia Civil. “A ideia de transformar o projeto em startup começou com nosso orientador, fez uma reunião e decidimos elevar o nível do projeto, logo participamos de editais para investimento em startups. O nome da empresa é Radar e tecnologia LTDA.”

Trânsito nos rios

Em Abaetetuba, a população depende, em algum grau, de embarcações aquáticas para ir de um lugar para outro. O fluxo de pequenas embarcações pelos rios é intenso, a velocidade dos veículos e a inexperiência dos pilotos são fatores que ampliam as chances de colisões. Os riscos dobram à noite e em momentos de pouca visibilidade. Como os pilotos não contam com equipamentos para identificar e alertar sobre a aproximação de outras embarcações, os acidentes são frequentes.

Minitransponder

Foi pensando em como reduzir os acidentes e melhorar a comunicação entre as embarcações fluviais, que os estudantes de Abaetetuba desenvolveram o ministransponder. Um produto acessível economicamente aos ribeirinhos, de fácil manuseio e manutenção. O aparelho emite rádio frequência usando uma placa Esp32LoRa, display, lâmpadas led e lógica de programação para realizar a comunicação de alerta e evitar o choque entre as embarcações. O sistema é alimentado via placa solar, funciona com uma bateria de 5V recarregável.

 

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