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IFPA lança cartilha e campanha informativa sobre assédio moral no trabalho

  • Publicado: Terça, 19 de Abril de 2022, 17h24
  • Última atualização em Terça, 19 de Abril de 2022, 17h26
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O Instituto Federal do Pará (IFPA) está lançando a Cartilha Informativa de Relações Interpessoais e de Combate ao Assédio Moral no Trabalho. Elaborado, conjuntamente, pela Corregedoria, pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) e pela Ouvidoria do Instituto, o documento faz parte da Campanha criada pela Assessoria Comunicação Social do IFPA “Respeito é bom”, que inicia hoje, com a finalidade de conscientizar e informar acerca do assédio moral no ambiente de trabalho.

Voltada para docentes, discentes, técnicos administrativos e colaboradores do Instituto, a campanha e cartilha visam alertar sobre as condutas consideradas assédio moral, apresentar os conceitos sobre relacionamento interpessoal e sua aplicabilidade no cotidiano e orientar para que as diferentes visões de mundo e habilidades de interação relacional possam co-existir no ambiente laboral. A cartilha faz parte do trabalho preventivo promovido pela Corregedoria do IFPA.

“A Corregedoria tem dois papéis no combate ao assédio moral dentro do IFPA, o primeiro dele é o preventivo, que uma das formas em que está sendo materializado é através dessa campanha com a elaboração conjunta desta cartilha, para que as pessoas conheçam o assédio moral, para que elas reconheçam quando estiverem sofrendo e também, principalmente, com os gestores públicos, para que eles possam, no dia a dia deles, na tomada de decisão, atentarem ao devido cuidado no trato com o servidor. Então uma faceta de combate da Corregedoria é através de ações educativas, através de divulgação e conscientização da comunidade acadêmica em geral, e a outra faceta é a combativa, que é quando você precisa remediar uma situação onde o servidor, muitas vezes, já foi violado durante anos”, explica o então Chefe da Corregedoria, Brondísio Ferreira.

A psicóloga do IFPA, Paula Oliveira, uma das responsáveis pela cartilha, explica que não é fácil identificar o assédio moral, visto que muitas vezes é praticado de forma velada, com condutas disfarçadas de brincadeiras, quando outras pessoas não estão presentes ou por meio de recursos tecnológicos, como os aplicativos de mensagens. “Por isso, a principal característica que temos para identificá-lo é seu caráter sistemático, isto é, é preciso que a conduta seja reiterada e prolongada no tempo para configurar o assédio. Na cartilha esclarecemos melhor alguns comportamentos que podem ou não ser considerados assédio moral visando justamente dirimir possíveis dúvidas em torno do assunto”.

Quando identificado, o assédio moral deve ser denunciado e a principal forma de provar o ato é através de testemunhas. “No assédio moral, muitas vezes, o servidor comete aquele ilícito público, colegas acompanham aquele assédio, aquela diminuição e o adoecimento do servidor através de um tratamento inadequado, então geralmente esse assédio tem muitas testemunhas, por isso, o melhor meio de prova do assédio moral é a questão testemunhal. Outro ponto é a questão das redes sociais, a maior delas é o Whatsapp, muitas vezes ele acontece porque a nossa comunicação profissional corre pelas redes sociais, então o Whatsapp é um meio de prova”, indica Brondísio Ferreira.

Dividida em três sessões, a cartilha trata sobre as temáticas: assédio moral, relações interpessoais e ouvidoria. O documento traz as definições de assédio moral, destacando também o que não deve ser considerado assédio moral, os tipos e as consequências, dentre outras questões importantes. A segunda sessão define o termo “relacionamento interpessoal” e trata sobre a importância do autoconhecimento, da empatia e do trabalho em equipe. A cartilha finaliza com um capítulo inteiro dedicado à Ouvidoria, orientando quando acioná-la, qual o papel do ouvidor e os tipos de manifestações enviadas à Ouvidoria do IFPA.

“A cartilha foi pensada como um documento de consulta que auxilie na disseminação de conhecimento sobre o tema. Por isso ela conta com a caracterização do que é o assédio, quais são seus tipos e consequências, os canais de atendimento e como ele pode ser evitado por meio da manutenção de um ambiente de trabalho salubre, com boas relações interpessoais. A proposta é que o(a) servidor(a) consulte sempre que alguma dúvida ou situação surgir, aprendendo assim a identificar situações potencialmente danosas, que estejam ocorrendo com ele(a) ou com os outros, e como proceder diante dela. Além disso, esperamos que a cartilha informe mais sobre atitudes que mantém o ambiente de trabalho mais saudável, como a comunicação assertiva, a empatia, e o trabalho em equipe”, destaca Paula Oliveira.

 

Acesse a cartilha AQUI!

 

 

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