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Projeto do IFPA Campus Ananindeua incentiva produção e comercialização de Biojoias

  • Publicado: Segunda, 28 de Novembro de 2022, 18h51
  • Última atualização em Segunda, 28 de Novembro de 2022, 18h52
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Pedras, madeiras, ossos, fibras, vegetais, sementes, cascas e plantas, para alguns, são apenas elementos da natureza que compõem o cenário amazônico, mas nas mãos de alunas do Instituto Federal do Pará (IFPA), Campus Ananindeua, e de mulheres quilombolas de Abacatal esses insumos naturais viram arte e joias. Esse é o resultado do projeto “Mercado de trabalho e geração de renda: uma perspectiva da produção de biojoias pelas mulheres quilombolas de Abacatal”, desenvolvido pelo IFPA de Ananindeua.

O projeto promove estudos sobre biojoias na Amazônia como forma de inclusão social de pessoas de baixa renda, além de incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento sustentável. Para a execução do projeto, foi criado, em 2021, o Ateliê Flora Arte Biojóias (@floraartebiojoias), cujo principal objetivo é usar sementes da Amazônia, principalmente da região de abrangência do IFPA Campus Ananindeua, para produção de Biojoias.

Oficinas em Abacatal

As alunas e bolsistas participantes do projeto aprendem a beneficiar as sementes e confeccionar as biojoias, criando moldes que depois são utilizados nos minicursos e oficinas de Artesãs de Biojóias oferecidos à comunidade tradicional do território quilombola do Abacatal, onde as mulheres habitantes do local aprendem a usar as sementes para produzirem colares, brincos e pulseiras. “O objetivo é incentivar, principalmente, mulheres do território quilombola do Abacatal para beneficiarem sementes encontradas no local e produzirem biojoias a fim de comercializarem e potencializarem a renda familiar”, explica o professor orientador do projeto, Ricardo Miranda.

Participação discente

Além da coordenação do professor Ricardo Miranda, o projeto conta com a colaboração da professora Lourdes Gomes e das estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente do IFPA Ananindeua, Joyce Rodrigues, Maria Victória Mali, Maria Clara Miranda, Eline da Silva e Maria Eduarda Sales. “Com a pesquisa realizada no projeto, as estudantes têm a oportunidade de enriquecer seus conhecimentos de forma prática, aprendendo sobre bioeconomia, sustentabilidade, preservação e desenvolvimento sustentável. Contribuindo para o desenvolvimento social e acadêmico dos discentes, além de promover a capacitação e desenvoltura para escrita de projetos, relatórios, resumos para eventos e artigos, fatores importantes para o desenvolvimento acadêmico e ingresso no mercado de trabalho”, destaca Ricardo Miranda.

Biojoias

As biojoias se caracterizam por serem produzidas a partir de insumos orgânicos, retirados da natureza sem qualquer agressão. O principal material utilizado pelos artesãos do projeto é composto por sementes como inajá, tento, tucumã, açaí, bacaba, olho de boi, casca de coco e casca de ouriço de castanha do Pará. Essas sementes são colhidas no quilombo e passam por um tratamento feito pelas próprias mulheres, que consiste em lixar, tingir, furar e polir as sementes, a fim de que sejam criadas as peças de biojoias. As peças produzidas pelas quilombolas após as oficinas são comercializadas nas redes sociais, pelo @artesasdoquilombo.

Texto: Lívea Colares | ASCOM IFPA Reitoria

 

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