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IFPA realiza 4° edição do evento “Meninas na Ciência”

  • Publicado: Sexta, 10 de Fevereiro de 2023, 19h05
  • Última atualização em Sexta, 10 de Fevereiro de 2023, 20h28
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O Campus Belém do Instituto Federal do Pará (IFPA) recebeu, nos dias 09 e 10 de fevereiro, a quarta edição do evento “Meninas na Ciência”, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPG), em alusão ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro. O evento é voltado para meninas cientistas que atuam em projetos de pesquisa com atividades de ciência, tecnologia e inovação na instituição. A programação trouxe palestras, apresentações de trabalhos, mesas redondas e premiação, e contou com a participação de alunas de todos os campi do Instituto.

O “Meninas na Ciência” tem como objetivo aproximar as meninas pesquisadoras ao papel de uma mulher cientista em diferentes áreas de atuação, abrindo horizontes às meninas pesquisadoras dos mais diversos campi do IFPA e contribuindo com novas propostas de imersão em atividades inovadoras de ensino, pesquisa e extensão. “É um evento maravilhoso, porque dá um estímulo bem maior, dá a entender que você realmente tá no caminho certo, que você tem um propósito pra seguir e com um evento desse te ajuda mais ainda a te desenvolver e dá força pra seguir em frente”, conta a estudante Luiza Menezes, que veio do Campus Marabá Industrial para participar do event

A Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Ana Paula Palheta, estava presente na Mesa de Abertura e destacou a importância da ciência para a sociedade. “Nesses últimos anos, nós vivemos um Brasil de negacionismo científico e isso precisa ser o tempo todo relembrado, rememorado, pra que a gente não esqueça que a ciência tá longe de ser a única forma de apreensão da vida, mas a ciência nos orienta e foi por negar a ciência que nós perdemos mais de 690 mil vidas somente no Brasil e por isso, mais do que nunca, nós precisamos fortalecer espaços como esse, que são espaços de desenvolvimento da vocação científica”, ressaltou.

 

 


As estudantes que vieram participar do evento são dos mais variados cursos técnicos e superiores ofertados pelo IFPA, visto que, no Instituto, a prática científica começa ainda no ensino médio. “Minha experiência começou em 2019, quando eu ingressei no meu primeiro ano do ensino médio no IFPA Campus Marabá Industrial. Eu comecei com bolsa de iniciação cientifica, fazendo projetos dentro da escola como disciplina curricular e como projeto de extensão também, para a comunidade. O que eu gosto na ciência é, principalmente, o fato de todos os dias estarmos descobrindo coisas novas e fazendo coisas novas pra contribuir com o avanço da sociedade, com inovação tecnológica e isso é fascinante”, conta a aluna Giovana Martins Silva.

A estudante Poliana Martins Silva, do Campus Marabá Industrial, conheceu a pesquisa científica em 2019, quando entrou no IFPA, e logo se apaixonou pela ciência. “A ciência é muito importante pra mim, é a forma como a gente descobre o mundo em que vive, então você buscar entender cada processo, a natureza principalmente, a natureza está ao nosso redor, então buscar entender ela das formas como ela se apresenta é algo muito interessante. Eu acredito que a gente está conquistando nosso espaço aos poucos, eu acho que a mulher tá descobrindo que ela pode fazer, então acredito que a partir desses incentivos que a gente recebe a gente entende mais ou menos o nosso espaço na ciência”, destaca a aluna.

 

 

A programação do IV Meninas na Ciência foi composta pela roda de conversa “O que aprendi na Ciência?”, a palestra “As mulheres negras na ciência”, a mesa redonda “Caminhos e descaminhos das mulheres e meninas na ciência” e a conferência “O espaço das meninas nas ciências exatas”. Também houve um espaço para apresentações de trabalhos e premiação. O trabalho “Tecnologias Sociais usadas no beneficiamento de sementes para confecção de biojoias por artesãs em Abacatal” ficou em primeiro lugar na competição, o segundo lugar foi para o “Avaliação da correlação dos teores de argila do solo sobre índices de vegetação em plantio de açaí” e, em terceiro lugar, ficou o projeto “Produção maker de material pedagógico com impressora 3D e CNC para pessoas com deficiência visual.”

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