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Comemoração dos 15 anos dos Institutos Federais contou com a participação de estudante do IFPA em evento em Brasília

  • Publicado: Terça, 12 de Dezembro de 2023, 18h46
  • Última atualização em Terça, 12 de Dezembro de 2023, 18h46
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Em comemoração aos 15 anos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), o Ministério da Educação (MEC) promoveu, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), no dia 4 de dezembro, uma cerimônia no Auditório do Museu Nacional da República, em Brasília (DF). Durante o evento, um estudante do Instituto Federal do Pará (IFPA) foi convidado a falar em nome de todos os estudantes da Rede Federal.  

 

Os institutos foram criados pela Lei n. 11.892/2008, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 29 de dezembro daquele ano. A história das instituições que compõem a Rede Federal de Educação começou em 1909 com a criação de 19 escolas de aprendizes e artíficies. De lá para cá, estas escolas evoluíram e se transformaram. Em 2008, por decisão conjunta com o MEC, para a oferta de cursos superiores e interiorização da oferta de ensino, foram transformados em Institutos Federais (IF). Atualmente, os IFs estão presentes nas 27 unidades da Federação, a exemplo do IFPA e são sinônimos de excelência em ensino, pesquisa, extensão, inovação e tecnologia. Oferecem formação humana e cidadã de forma integral e inclusiva. E são mais de 600 campi no Brasil, atendendo mais de 1 milhão de jovens e adultos com a oferta de 10.422 cursos.

 

Na solenidade de abertura marcaram presença o ministro de Educação, Camilo Santana; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Getúlio Marques Ferreira; participaram os reitores, servidores e estudantes dos diversos IFs, e autoridades relacionadas de algum modo à educação. Do Instituto Federal do Pará (IFPA), participaram o estudante Arielson Dias e Dias e o professor Raimundo Nonato Castro.

 

A celebração incluiu o lançamento do projeto multimídia “Institutos Federais, a cara do Brasil”, um documentário. Para o qual foram selecionadas 15 histórias, das cinco regiões brasileiras, entre estudantes, egressos, técnicos e egressos para compartilhar suas trajetórias nos IF. Destes personagens três são do IFPA: professor de História Nonato Castro, estudante de Licenciatura em Geografia Arielson Dias e Dias, e o técnico administrativo em educação do IFPA campus Castanhal Sávio Morais

 

O primeiro a ser ouvido no cerimonial foi o estudante do curso de Licenciatura em Geografia do IFPA, do campus Abaetetuba, Arielson Dias e Dias. Ele destacou sua origem ribeirinha, amazônida e paraense. Ressaltou que o evento comemora, entre outras coisas, as transformações promovidas pelas unidades da Rede, há cerca de 15 anos, sendo faróis de crescimento e desenvolvimento na vida dos estudantes brasileiros como ele. Atuam para ofertar teoria e prática de modo a formar profissionais para serem agentes transformadores da sociedade brasileira. Ao longo desta década e meia, foi possível ver histórias de superação, descobertas científicas, de inovações tecnológicas e conquistas pessoais como reflexo da atuação destas instituições nas mais diversas regiões do país. “Esta jornada tem sido marcada pela busca incessante de qualidade no ensino, na pesquisa, na extensão, na promoção de igualdade de acesso à educação, sobretudo ao ensino superior, formando cidadãos e cidadãs capazes de enfrentar os desafios contemporâneos”, enfatizou.

 

Em seguida, representando o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), a reitora do Instituto Federal do Goiás, Oneida Cristina, falou um pouco sobre o período de seis anos de resistência vividos pelos membros da Rede. Agradeceu ao presidente Lula por considerar que a educação não é um gasto e sim investimento. “Lutamos, resistimos a muitos ataques. A Rede faz toda a diferença para remar ao contrário das imposições do sistema capitalista”.

 

Além do ministro da Educação, Camilo Santana, e do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Getúlio Marques Ferreira, se pronunciou o diretor dos Correios, Temístocles Rodrigues. Este parabenizou os que atuaram para a consolidação dos institutos e a verticalização do ensino. E, na ocasião, lançou o selo comemorativo dos 15 anos dos Institutos Federais. 

 

IFPA

O IFPA desempenha um papel importante ao longo destes 15 anos e, hoje, conta com 18 unidades: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Belém, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Itaituba, Marabá Industrial, Marabá Rural, Óbidos, Paragominas, Parauapebas, Santarém, Tucuruí, Vigia e Centro de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cetead).

 

Como parte integrante da rede dos IFs, o IFPA tem contribuído para a manutenção e promoção da excelência acadêmica. A instituição oferece cursos alinhados às demandas do mundo do trabalho e às necessidades da sociedade.  Isso inclui a formação de profissionais alinhados às necessidades locais de mão de obra qualificada, tecnologia e inovação. 

 

Neste período, o IF estabeleceu parcerias relevantes com a comunidade local e empresas da região. Parcerias essenciais para a dinâmica econômica e social, que criam oportunidades de estágio, pesquisas aplicadas e projetos conjuntos que beneficiam tanto os estudantes quanto a comunidade. A internacionalização é, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma oportunidade a ser alcançada. Nos últimos anos, a instituição vem olhando com atenção para a sustentabilidade com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no ensino, pesquisa, extensão e administração.

 

Histórias de personagens do IFPA

 

Arielson Dias, técnico em Meio Ambiente e estudante de Geografia

Arielson é ribeirinho da Ilha Guajarazinho. O ingresso no Campus Abaetetuba, do IFPA, representou um divisor de águas para ele e sua família. Além do acesso aos auxílios estudantis, imprescindíveis para que ele pudesse estudar, o tripé ensino, pesquisa e extensão criou as condições para desenvolver pesquisas, participar de visitas técnicas, atuar na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Atualmente, ele trabalha como analista de Amostragem em uma empresa da região. 

O processo de inclusão e a verticalização da oferta educacional, características dos Institutos Federais, oportunizaram a realização de mais um sonho: o ingresso na Licenciatura em Geografia. “O diferencial é que ele não está na comunidade apenas ocupando aquele espaço, a comunidade vê o IFPA, vê a Rede IF como parte integrante. A gente consegue perceber claramente essa porta aberta da instituição, essa inclusão da comunidade local. Ele proporciona mudanças de vida, ele proporciona uma visão, de fato, de crescimento”, afirma Arielson Dias e Dias.

 

Domingos Sávio Morais, técnico administrativo em Educação

Chefia o departamento de projeto, pesquisa e produção do Campus Castanhal, no IFPA. É filho de agricultores familiares e atua no desenvolvimento de tecnologias para a produção agroecológica. 

O minhocário, onde é produzido o húmus; a horta, com as plantações de hortaliças e flores; e o apiário, para a criação de abelhas sem ferrão, são alguns dos espaços de aprendizagem para os estudantes e para as cooperativas de pequenos agricultores. Os estudantes acessam esses conhecimentos por meio de projetos de extensão.  Articuladas com os Arranjos Produtivos Locais, as produções de açaí, cupuaçu, maracujá, entre outras, contribuem para o desenvolvimento do território e para a preservação do meio ambiente.

“Os Institutos Federais são portas abertas para a comunidade em geral. A gente implementa aqui o projeto em pequenos modelos e aí os produtores veem e se encantam. Aí a gente vai na pequena propriedade e implanta para ele. Têm inúmeros produtores que já vieram aqui e inúmeros projetos já implantados lá, tanto o do minhocário como a construção de caixas de abelha”, avalia Domingos Sávio Morais

 

Nonato Castro, professor de História

Começou a carreira em uma secretaria de educação, experiência que o fez entrar em contato com a necessidade e a importância de formar professores. 

No IFPA, Campus Belém, Nonato encontrou condições favoráveis para desenvolver o trabalho. Nos diversos cursos de licenciatura ofertados pela instituição, a formação docente integra ensino, pesquisa e extensão. Lá os estudantes realizam pesquisas e experienciam a atividade na sala de aula, por meio da Residência Pedagógica e do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

 

Comprometidos com a qualidade da educação, os Institutos Federais contribuem para a formação de professores para atuarem nas salas de aulas das escolas de todo o Brasil.

“Hoje, dentro do nosso curso de licenciatura em História, todos os discentes estão ligados a projetos, seja de pesquisa, de extensão, de práticas de ensino, como a residência pedagógica e o PIBID. Formar professores é capacitar pessoas para atuar na educação, e o Brasil tem carência de professores para atuar na Educação Básica”, afirma o professor Nonato Castro.

 

“Institutos Federais, a cara do Brasil”

 

Para comemorar os 15 anos, foi organizada a Exposição “Institutos Federais, a cara do Brasil”, que ficará, até o dia 28 de janeiro, no Museu Nacional da República. Depois deste período, a exposição será levada para outras cidades do país.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC e da Setec

 

Acesse aqui e veja a cerimônia de comemoração dos 15 anos dos Institutos Federais que foi gravada pela equipe do MEC.

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