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Estudante de Breves garante a única medalha de ouro do IFPA na Olimpíada Nacional de Ciências

  • Publicado: Quinta, 25 de Janeiro de 2024, 18h22
  • Última atualização em Quinta, 25 de Janeiro de 2024, 18h22
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O ano de 2023 foi marcante para a estudante Ana Beatriz dos Santos Medeiros, de 17 anos, do último ano do Curso Técnico em Informática ofertado pelo Instituto Federal do Pará (IFPA) campus Breves. Ela alcançou a única medalha de ouro do IFPA na Olimpíada Nacional de Ciência (ONC) - 2023. 

Para conseguir a medalha dourada, Ana Beatriz traçou algumas estratégias de estudo. Comenta que primeiro leu o edital e tudo que encontrou sobre a ONC, inclusive respondeu as provas de anos anteriores. Na hora da prova, fez cada questão com calma, leu atentamente os comandos para utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo do ensino médio e fundamental.  

Esta não foi a primeira participação dela em olimpíadas de conhecimentos. Detalha que já havia feito provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de anos anteriores. “Desejo seguir na área da informática e TI. Quero continuar estudando mais e mais, pois sei que isso abre portas para muitas oportunidades ao longo da vida”, afirma a jovem.

Ana Beatriz nasceu em Belém e sempre residiu em Breves, no Marajó, com os pais Karla Wanessa dos Santos Farias e Alexandre Santana Pessoa. Ela comenta que os pais sempre incentivam nos estudos, apoiam as escolhas acadêmicas que ela faz e lhe cobram resultados positivos nos estudos. A mãe tem nível superior em Educação Física e é servidora pública municipal. O pai completou o ensino médio e é empresário. 

Ela é uma jovem que gosta muito de música e filmes. Afirma que têm muitos sonhos e espera realizá-los nos próximos anos. Por conta desta medalha, vem buscando informações sobre as vagas olímpicas como modalidade de ingresso na universidade pública.

 

ONC

A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) é resultante do Programa Ciência na Escola, uma realização de cinco Sociedades Científicas: a Sociedade Brasileira de Física (SBF), a Associação Brasileira de Química (ABQ), o Instituto Butantan, a Sociedade Astronômica Brasileira e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); é fruto de um convite do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) às Sociedades e se destina a estudantes do Ensino Médio e do 6ª a 9º ano do Ensino Fundamental.

Os professores Cristiano Balbino da Silva e Sebastião Douglas Avelino Burgos são os coordenadores da ONC no IFPA campus Breves. Para incentivar os alunos a participarem deste tipo de competição, criaram o projeto de Ensino – Clube de Ciências do IFPA campus Breves. No ano de 2023, para auxiliar 45 alunos nos estudos, o projeto contou com duas bolsistas do curso de Licenciatura em Educação do campo (Ciências da Natureza) como monitoras: Michelle Nunes Duarte e Tamires de Carvalho Ramos. 

O Professor Cristiano explica que a maioria dos estudantes do IFPA campus Breves que participaram da ONC 2023 estava fazendo esta prova pela primeira vez. “E como é uma olimpíada multidisciplinar é preciso um preparo maior para a prova. Nas próximas edições da olimpíada, já terão experiência e conhecimento do estilo dessa olimpíada em particular”, avalia.

A ONC 2023 foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira fase, eram questões objetivas, com assuntos de História, Astronomia, Biologia, Química e Física. Na segunda fase, as questões eram das mesmas áreas do conhecimento da primeira fase, porém com questões que exigiam respostas discursivas. “A prova é difícil, principalmente a segunda fase. Aborda assuntos complexos que talvez a pessoa nunca tenha visto”, avalia Ana Beatriz.

Apesar de ser uma prova desafiante, o segredo para alcançar o ouro na ONC, garante Ana Beatriz, é o estudo e a confiança. “Mesmo que se estude muito, se a pessoa não confiar que é capaz de conseguir, as chances de alcançar os objetivos se tornam baixas”, explica.

Perguntada se esta conquista trouxe algum aprendizado, ela afirma que sim. “Aprendi que sou capaz de conquistar algo grande, como foi essa medalha para mim. Mesmo morando numa cidade longe do centro do Estado, com uma preparação inferior comparada ao que muitos tiveram, foi possível chegar à medalha de ouro”, ressalta Ana Beatriz. 

 

“Foi surreal saber que tinha conseguido, o campus Breves também me deu um apoio e suporte fundamentais para que isso fosse possível”, conclui Ana Beatriz.

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