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IFPA oferece curso de português para venezuelanos

  • Publicado: Terça, 06 de Novembro de 2018, 14h45
  • Última atualização em Terça, 06 de Novembro de 2018, 14h45
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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), a partir da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) realizou na manhã de hoje, no Campus Belém, a aula inaugural de “Português como língua estrangeira”, voltada para os venezuelanos que migraram para a capital paraense. O curso é resultado de um acordo de cooperação entre o Instituto e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará (SEJUDH).

A turma inicial é composta por 15 alunos, mas como a demanda está grande, já se estuda a possibilidade de abrir novas turmas. Além do curso de português, o IFPA também irá oferecer cursos de capacitação profissional. A iniciativa reforça a responsabilidade social da Instituição, “A importância pro IFPA é essa noção de responsabilidade, de acolhimento, pois é uma instituição de educação profissional e isso também traz visibilidade por nosso estado, pra que saibam que nós estamos aqui pra ajudar, pra colaborar com essa comunidade que nos procura”, destaca a Coordenadora de Relações Interinstitucionais da Proex, Regina Krelling.

Com duração de 15 meses, o curso será semanal e composto por três níveis. Para o primeiro nível, de cinco meses, está prevista a questão do planejamento voltado para o trabalho e para o cotidiano, visto que os imigrantes ainda não tem nenhum domínio da língua e precisam se comunicar, a fim de que consigam um emprego e possam se estabelecer. Pretende-se também trabalhar a cultura paraense e brasileira de forma geral, principalmente a questão fonética e fonológica do português do Pará.

“Após 15 meses de curso, pretende-se que ao final eles estejam aptos a se comunicar e que essa comunicação traga para eles o benefício de uma condição de trabalho melhor, de uma condição de vida melhor, porque, pelo que já conversamos com eles, eles realmente querem fixar residência no Brasil e especificamente em Belém do Pará”, conta a Professora do curso, Nanci Cartágenes.

A Professora está trabalhando voluntariamente no projeto e conta que as aulas são uma experiência de troca e benefício mútuo. “Eu estou unindo o útil ao agradável, eu estou tendo contato com a cultura hispano-americana, eu vou poder, junto com eles, conhecer e estar muito mais próxima da cultura da Venezuela e ainda vou poder ajudá-los, vou poder ensiná-los a minha língua materna, então, para mim, é uma honra e um grande prazer ser voluntária nesse projeto”, afirma Nanci Cartágenes.

Em julho de 2017, a capital paraense passou a ser o destino dos imigrantes venezuelanos que fogem da crise política e humanitária do país vizinho. Desde então, o estado está dando abrigo e assistência para esses indígenas da etnia Warao, cujo fluxo migratório também passa por Manaus e Roraima até chegar a Belém.

Texto: Livea Colares | ASCOM IFPA Reitoria

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