Campus Marabá Rural desenvolve projeto com abelhas produtoras de mel
Técnicos agropecuários do Instituto Federal do Pará (IFPA) estão desenvolvendo um projeto de Meliponário no Campus Marabá Rural, trata-se de um espaço reservado para locação de casas de abelhas produtoras de mel. O Meliponário abriga cerca de 25 colmeias com as espécies Tiúba, Uruçu preta, Uruçu amarela, Jataí e Mandaguari e produz até 50 litros de mel por ano. A produção vai para o departamento de alimentação e saúde dos alunos, mas o principal objetivo do projeto é a aprendizagem, visto que os discentes participam de todo o processo, colocando em prática o que é aprendido em sala de aula.
“Em todas as unidades, todos esses projetos, tanto apicultura, agricultura, suinocultura, bovinocultura, enfim, todas as unidades que nós temos, são com essa finalidade de atender o ensino, a pesquisa e a extensão, então nossos alunos participam dessa forma, desde a construção, na execução e principalmente na parte prática, de campo, juntamente com os professores, por meio de algumas disciplinas que são ministradas ao longo dos cursos”, explica Carlos de Freitas, Técnico em Agropecuária do Campus.
Além de ser voltado para o aprendizado dos alunos do IFPA, o Meliponário também tem a finalidade de ser modelo para os agricultores e para as comunidades do entorno do Campus Marabá Rural, servindo como um espaço de capacitação para os agricultores, onde eles podem ter contato com os animais e aprender a manejá-los. “A gente tem esse objetivo de incentivar a implantação dessa atividade em outras áreas, principalmente em áreas de assentamentos de reforma agrária, porque é uma atividade muito simples e não requer um investimento muito alto no início, além de ter um retorno financeiro”, conta Sávio Coelho, Técnico em Agropecuária do Campus.
O Meliponário é fruto de uma parceria entre o IFPA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Belém. A parceria tem rendido equipamentos e capacitações para o público interno e externo do IFPA. “Além dos nossos alunos, foram envolvidos agricultores familiares aqui do município, técnicos extensionistas e outras pessoas, porque os cursos foram abertos à comunidade externa também. Através dessa parceria a gente tem desenvolvido uma série de capacitações e o Instituto também tem conseguido alguns equipamentos, mas o mais importante desse projeto, que eu considero, é a possibilidade das capacitações”, destaca Sávio Coelho.